As obras de recuperação da encosta do rio Acre, executadas em quatro diferentes regiões centrais da capital, pela Prefeitura de Rio Branco, ficarão prontas até o final do mês de outubro, garante o engenheiro civil Francildo Chaves da Silva.
As intervenções são feitas neste momento no Calçadão Raimundo Escócio, região comercial do centro de Rio Branco; na rua 1º de Maio, bairro 06 de Agosto; no bairro da Base; e na rua Boulevard Augusto Monteiro, no bairro 15.
Todas essas obras custarão após concluídas cerca de R$ 4,2 milhões. Os recursos são frutos de convênios entre a prefeitura de Rio Branco e o governo federal, incluindo emendas parlamentares. Todos esses locais sofreram erosão durante a histórica cheia do rio Acre em 2015.
No Calçadão Raimundo Escócio e no bairro da Base, os recursos foram obtidos através de ação do vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT).
A área de intervenção do Calçadão Raimundo Escócio é de 6.400 metros quadrados com investimentos de R$1.747.019,30 e a obra conta com ações como a implantação do muro de contenção que utilizará volume de concreto de 30 metros cúbicos, armadura de aço com 11.142,60 quilos numa extensão de 100 metros. A área de contenção desse muro é de 9 metros.
No caso da Rua 1º de Maio, no 06 de Agosto, o trabalho consiste em aplicação de pedra rachão em uma área de 210 metros cúbicos e implantação do retaludamento com 1.775,55 metros quadrados de geocélula de prolipopileno e plantio de grama batatais em área de mesma dimensão.
Já a recuperação de um desbarrancamento na rua Boulevard Augusto Monteiro, entre os bairros Triângulo e Quinze, é executada graças aos R$ 981 mil oriundos de uma emenda parlamentar do senador Sérgio Petecão (PSD). A obra inclui execução do muro de arrimo, drenagem de águas pluviais, rede de esgotamento sanitário e construção de calçadas que vão garantir a acessibilidade.
Dessas obras, apenas a do bairro 06 de Agosto sofreu uma leve lentidão por causa da falta de insumos inexistentes no estado, porém os trabalhos não paralisaram, informa o engenheiro Francildo Chaves.
O engenheiro lembra que o forte verão amazônico na região favorece o bom andamento das obras. “Pra obra é muito bom. Uma pena que o nosso rio Acre está sofrendo essa seca”, acrescenta.
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