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Transplantado denuncia que há 3 meses falta medicamento em farmácia do Estado

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Há três meses falta medicamentos para os pacientes transplantados no Centro de Referencia Para O Programa de Medicamentos Excepcionais. A denúncia é do paciente Vanderli Ferreira da Silva, que procurou a reportagem de ac24horas para informar que mais de 18 pessoas estariam correndo sérios riscos com a falta da medicação que impede a rejeição do corpo ao órgão transplantado. Procurada durante toda a quarta-feira, 4, a Secretaria de Saúde não se pronunciou sobre o caso.


“A situação é grave. Os pacientes estão passando sérias dificuldades para ter acesso aos remédios. Muitos pedem a medicação emprestada e outros deixam de ter uma alimentação adequada para comprar estes remédios que deveriam ser disponibilizados pelo CREME. Quando a gente vai buscar o remédio na farmácia, não tem e não tem previsão de chegar”, destaca Vanderli Ferreira.

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O paciente denunciou o fato do Ministério Público Estadual do Acre (MPAC), além de ingressar com uma ação através da Defensoria Pública para que o Estado voltasse a fornecer sua medicação. Mesmo com uma decisão favorável e multa estipulada pela Justiça no valor de R$ 1 mil por dia e descumprimento da ordem judicial, até o momento a Secretaria de Saúde do Estado não se pronunciou.


“A Defensoria Pública ingressou com mandando de segurança objetivando o fornecimento dos remédios Tacrolimo 1mg, 270 comprimidos, no valor de R$ 509,18; e – Azatioprina 50mg, 270 Comprimidos, com de R$ 366,35 – a Justiça estadual deferiu nosso pedido, mas a Sesacre prefere pagar a multa de R$ mil por dia a fornecer esta medicação que é minha garantia de vida”, enfatiza Ferreira.


Ele apresentou uma relação de outros 18 pacientes que estaria na mesma situação. “Estamos reivindicando apenas o que é nosso de direito. Precisamos dos remédios para sobreviver. É uma questão de vida ou morte, será que as autoridades não se sensibilizam com estas pessoas que estão passando privações alimentares, mesmo assim não conseguem manter a medicação?”, questiona.


 


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