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Ranking elege Rio Branco como exemplo positivo em gestão fiscal no país

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Da Redação
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Rio Branco é a segunda capital do Brasil brasileira com melhor situação fiscal, mantendo a mesma posição do ranking do ano anterior, mas com indicadores ainda melhores, considerando o agravamento da crise que atingiu de forma grave 87% dos municípios brasileiras e cuja situação é considerada “critica”. As informações são do Índice Firjan de Gestão Fiscal, levantamento organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Segundo a publicação, dos mais de cinco mil municípios brasileiros, somente três, Rio de Janeiro, Rio Branco e Boa vista conseguiram investir mais de 20% da receita em obras e ações que pudessem beneficiar a população.


E somente cinco capitais, Rio Branco, Porto Velho, Boa Vista, Salvador e Aracaju fecharam 2015 com dinheiro em caixa, sem contas pendentes e capazes de honrar a totalidade dos chamados “restos a pagar” no exercício de 2016.


O relatório aponta as causas do agravamento da crise fiscal nos municípios. Para a FIRJAN, além dos elevados gastos obrigatórios com pagamento de pessoal, que em momentos de queda de receita se traduz em endividamento, há ainda a crônica dependência de transferências da União e dos estados. Em 2015, a retração econômica teve como consequência a redução dessas receitas. Ao mesmo tempo, o orçamento das prefeituras nunca esteve tão comprometido com despesas relacionadas ao funcionalismo. Como resultado, R$ 11,4 bilhões deixaram de ser investidos pelos municípios.


Em Rio Branco, a gestão fiscal responsável permitiu equacionar esses problemas e manter a situação de adimplência e de investimentos. A capital acreana só perde para o Rio de Janeiro, que foi extremamente beneficiada pala verbas das Olimpíadas, distorcendo a realidade dos últimos anos. Importante lembrar que cidades do porte de Goiânia, Belém Florianópolis e Macapá ocupam as últimas colocações do ranking, como pode ser visto no quadro anexo.

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O índice indica que apenas 12,6% dos municípios têm situação fiscal boa ou excelente. É a menor porcentagem desde que o índice foi criado, em 2006. Essas cidades, nas quais Rio Branco se destaca, têm disciplina financeira, menos gastos com pagamento de pessoal e maior planejamento das contas públicas, o que aumentou sua capacidade de investimento.


Os resultados refletem as desigualdades econômicas e sociais do país, revelando um abismo entre os primeiros colocados no índice, concentrados na região Sul com exceção de Rio Branco e Boa Vista, no Norte – e os com pior situação financeira, mais presentes no Nordeste. Fonte: Jornal A Tribuna


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