Amigos e familiares do jovem Rafael Frota, 26 anos, que foi morto após ser baleado na boate “SE7 Clube”, por um policial federal, na madrugada do dia 2 de julho, em Rio Branco, promoveram manifestação no centro de Rio Branco na manhã desta quinta-feira (21) pedindo para não deixar o caso impune.
O manifesto, que acontece na esquina do Senadinho e aos arredores do Palácio Rio Branco, conta com entrega de panfletos e cartazes estendidos em forma de pit-stop. A família interroga, em um dos cartazes, o sumiço dos outros quatro federais que, segundo testemunhas, acompanhavam o policial federal Victor Manoel Fernandes Campelo, 23 anos, apontado como o atirador dos disparos que matou Rafael.
“Que meu irmão seja o último a ser vítima de um disparo de arma de fogo e que o assassino seja punido com rigor pela lei. Que não seja mais um caso que irá terminar com a impunidade ou uma pena mínima e branda para o assassino, como muitas outras que vemos nos noticiários”, disse o irmão da vítima, Thiago Frota.
Está prevista outra manifestação para às 16 horas de hoje, na rotatória do Supermercado Makro, que fica nas proximidades da sede da Polícia Federal, na Via Verde.
Victor Manoel foi flagranteado como o autor dos disparos que mataram o estudante Rafael Chaves Frota, 26 anos, e feriram Nelsione Patrício de Araújo, 32 anos, no interior da boate “SE7 Clube”.
Atualmente, o acusado se encontra preso preventivamente na sede da Superintendência Federal. O policial federal foi preso logo após receber alta do hospital, onde se recuperava de um ferimento causado também por um disparo de pistola. Em juízo, o custodiado alegou legitima defesa, informando ter apenas se defendido das agressões sofridas.