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Cartadas erradas inviabilizam unidade dos partidos de oposição

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas



Bom dia! Boa tarde! Boa noite!


Pensem num frio arrumado meus três leitores. Estou em Arequipa, no Peru, mas meu telefone não parou de trazer notícias da política quente de nosso querido Acre. Uma delas é que não há possibilidade de unidade das oposições na disputa eleitoral deste ano nas principais cidades do Acre. Depois de se recusar a colocar seu nome como pré-candidato a prefeito, o ex-deputado Márcio Bittar (PSDB) foi para o sacrífico e numa tentativa de unir os grandes partidos na capital colocou seu nome à disposição para ser pré-candidato a vice-prefeito na chapa da pré-candidata Eliane Sinhasique (PMDB), mas o gesto não foi assimilado pelos caciques oposicionistas que continuam irredutíveis nas negociações.


O presidente regional do PSDB, Major Rocha apresentou algumas condições para voltar a dialogar. O tucano reclama dos acordos que estariam sendo costurados sem que ele e a ex-deputada Antônia Lúcia (PR) participem. Ele pede ainda que as candidaturas do PMDB nos municípios de Sena Madureira e Cruzeiro do Sul sejam reavaliadas. Porém, o prefeito Vagner Sales (PMDB) acredita que tem o direito de apresentar um nome para sua sucessão. Sales destaca que apesar da reclamação de falta de diálogo, Rocha e Antônia Lúcia não o procuraram para retirar PR, PSC, PTC e Solidariedade de seu bloco de apoio no Juruá.


“Tenho grande respeito pela ex-deputada Antônia Lúcia. Realizamos várias reuniões para montagem das chapas dos partidos dela em Cruzeiro do Sul. O fortalecimento das legendas foi trabalhado há várias mãos, só que na hora de retirar os partidos da coligação com o PMDB, ela não me procurou. É uma pena, já que ela vai tirar o sonho de alguns pré-candidatos que poderiam ser vereadores. As siglas saem, mas as pessoas ficam. De 12 pré-candidatos a vereadores, ela poderá contar com dois. Quanto ao deputado Rocha, ele tem o direito de apresentar e defender seu pré-candidato, isso é natural e faz parte do processo democrático, mas o PMDB tem e manterá sua pré-candidatura”.


Para bom entendedor a unidade dos partidos de oposição nas principais cidades do Acre é pura lenda!


Um pré-candidato a vereador prestigiado na capital



Se depender de apoio de lideranças da Frente Popular do Acre (FPA), a caminhada da pré-candidatura a vereador do diretor executivo Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (DEPASA), Railson Correia (PTN) vai ser uma das mais tranquilas. Ele conseguiu reunir nada mais nada menos que o prefeito e candidato à reeleição, Marcus Viana (PT) e sua pré-candidata a vice-prefeita Socorro Neri (PSB), o presidente da Assembleia, Ney Amorim (PT), o deputado estadual Raimundinho da Saúde (PTN) e os deputados federais Moisés Diniz (PCdoB) e Léo de Brito (PT). Estes nomes juntos podem impedir que entre água na candidatura de Correia, que passou a vida levando água à população.


Railson Correia é servidor de carreira do Depasa, ele se orgulha da trajetória dentro da empresa, quando começou como encanador, ocupando vários cargos na empresa. “É essencial valorizar as conquistas. Iniciei minha carreira como encanador, o que não é nenhum demérito para profissão, estudei e passei por vários cargos antes de chegar ao de diretor executivo, mas mantendo o foco de servir a todos. Isso aprendi com meus pais e mantenho até hoje. Acredito que posso contribuir ainda mais com a população de nossa capital, por este motivo estou colocando meu nome como pré-candidato a vereador”, justifica.


Nem PMDB e muito menos PT
Uma surpresa poderá acontecer na disputa pela prefeitura de Mâncio Lima. Tudo indica que os eleitores terão uma terceira via forte nestas eleições. A pré-candidata Wilsilene Siqueira (PP) está a todo vapor nos quatro cantos da cidade, buscando apoio e mostrando suas propostas de trabalho, caso seja aprovada na convenção do Partido Progressista (PP) de Gladson Cameli, ela tem grandes possibilidades de se eleger. Cameli, que é o todo poderoso do PP disse que vai apoiar “a melhor candidata”, entre Wilsilene e Isete Pinheiro (PMDB). Bem que os eleitores poderiam dar uma chance para “filha de Wilson Lima”. A renovação política é sempre salutar e oxigena o processo democrático.


A culpa é do WhatsApp?
Finalmente – depois de décadas batendo cabeça – a Justiça brasileira encontrou o grande culpado pelos problemas de segurança pública de nossos estados. O aplicativo WhatsApp é o grande vilão pela falta de capacidade das autoridades no combate à violência, narcotráfico, assaltos, roubo nas vias públicas, explosão de caixas eletrônicos, corrupção e nos jogos de porrinha. Eu nunca imaginei que a troca de mensagens tinha este poder devastador. Será que não seria a hora de trabalhar num aplicativo que resolvesse os problemas de falta de emprego, superlotação dos presídios, educação deficitária e corrupção desenfreada, já que o WhatsApp conseguiu inviabilizar as ações policiais e judiciais? Tudo culpa do Mark Zuckerberg, dono do facebook, que acabou com este paraíso que era nosso pacífico país.


 


 


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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