O PT do prefeito Marcus Viana escalou o presidente regional da sigla, Ermício Sena, para responder aos ataques do presidente regional do PMDB de Eliane Sinhasique, deputado federal Flaviano Melo.
Por trás das “amabilidades” de ambos está a disputa pela prefeitura da capital. E a estratégia dos dois consiste em fustigar o partido adversário na tentativa de acertar o pré-candidato oponente.
Não nos enganemos, portanto: estas eleições serão de muitas investidas contra a imagem alheia, a exemplo do que foi feito nesta segunda feira, 18, por Ermício. Fala-se de Flaviano para açoitar Sinhasique, do mesmo modo que se chutará Lula e Dilma para golpear Marcus Viana.
De um lado, o PT do mensalão, do petrolão, de José Dirceu e demais companheiros com prontuário policial. Do outro o PMDB de Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Aldemir Lopes e Everaldo Gomes. A briga promete ser dura.
E desleal, a se julgar pelo que andam dizendo os companheiros e peemedebistas nas redes sociais. Eliane Sinhasique, na defensiva devido ao que fizeram em Brasiléia os colegas de legenda, já avisou que se a culparem pelo que se passa pelas bandas da fronteira com a Bolívia, haverá de retribuir apontando o dedo para os petistas pela roubalheira que quebrou o Brasil e envergonha os brasileiros.
Por seu turno, os companheiros já desenterram histórias como a da conta Flávio Nogueira e de supostas farras de Flaviano Melo no Rio de Janeiro, à época em que foi governador do Acre. Acusam os peemedebistas de ascender ao comando do país através de um golpe. E repisam o discurso do medo de que a “velha política” volte a comandar o Estado.
De um lado como de outro, porém, o tom é diverso quando se trata de abordar os desmandos causados por correligionários.
O PT finge ignorar que Dilma atrasou o país em uma década no mínimo, enquanto seus membros – ora vejam! – alardeiam agora que o responsável pela crise é Eduardo Cunha; juram que Lula, um santo homem, não tem apartamento tríplex e nem sítio em Atibaia; que o PT nunca desviou dinheiro público, recebendo recursos apenas por vias legais; que Sérgio Moro é um agente da CIA a ser combatido; que o Brasil era pior na época em que governavam os tucanos.
Já os peemedebistas fingem apoiar a devassa da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça na prefeitura de Brasiléia, enquanto põem à disposição dos quadrilheiros Everaldo Gomes e Aldemir Lopes os advogados do partido; jamais cobram do Supremo Tribunal Federal uma resposta aos 11 inquéritos que dormem nas gavetas dos ministros contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); nem se rebelaram contra Eduardo Cunha enquanto ele esteve no auge do poder na Câmara Federal.
PT e PMDB são, portanto, os dois lados da mesma moeda, as duas faces de um só monstro político, personificado em um sistema eleitoral falido, mas cuja podridão beneficia a ambos no jogo pelo poder.
Não espanta que se odeiem – como haveriam de se odiar dois gêmeos idênticos apaixonados pela mesma mulher.
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