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Risco de isolamento do Acre é mínimo, mas seca castiga o Rio Madeira

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Uma rampa de 70 metros, construída dentro do rio Madeira é o que tem garantido o embarque e desembarque de carros nas balsas que fazem a travessia no rio Madeira, na ponta do Abunã, único ponto de ligação terrestre do Acre com os demais estados brasileiros.


A intervenção no curso normal do rio foi a alternativa encontrada pela empresa que administra as balsas para evitar a suspensão do serviço, prejudicado pela intensa seca no rio.

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Na última 5ª feira, o coronel Carlos Batista, da Defesa Civil Estadual e George Santos, da Municipal, estiveram na região para verificar as condições em que estão operando as balsas e também analisarem o nível do rio.


O cenário é preocupante. Embora o risco de isolamento do Acre seja mínimo neste momento, os oficiais relataram que a situação atual do manancial devido a seca, e exige um monitoramento constante.


Os bancos de areia que surgem diariamente no leito do rio, obrigam os pilotos dos rebocadores a mudarem o curso das viagens, que antes demoraram cerca de 40 minutos e hoje, levam até 1:30 para concluir o trecho.


” A Marinha do Brasil veio realizar um estudo para avaliar o curso de navegação do rio, e essas informações nos serão repassadas na próxima segunda feira, em uma reunião que que vai acontecer em Porto Velho. Trabalhamos com um cenário pouco favorável para nosso estado neste momento, mas por enquanto não existe risco de isolamento do Acre. O que pode acontecer é a diminuição do número de viagens das balsas e a redução da quantidade carros a cada travessia, mas falar de isolamento agora seria precipitado”, disse Batista.


Nereu Hamid, que administra as balsas informou que a empresa contratou mais um rebocador que fica de sobreaviso para auxiliar as embarcações. Ontem, a balsa que transporta apenas caminhões com combustível encalhou no meio do rio e foi retirada com a ajuda desse rebocador.


Segundo Hamid, atualmente as balsas atravessam uma média de 250 veículos por dias.


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