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“Não tenho nada a esconder”, diz Márcio Góes acusado de ameaçar testemunhas no caso Sehab

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João Renato Jácome

Na última sexta-feira, 09, a Polícia Civil colocou em ação da 4ª fase da Operação Lares, que investiga a comercialização e distribuição ilegal de casas populares em conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida no Acre. Márcio Góes, um dos alvos da operação, nega envolvimento com o caso e diz que é inocente.


O servidor público estadual procurou o ac24horas para dizer que nunca intimidou testemunhas da Lares. Ele rechaça as acusações de que utilizou fardamento e veículos da Secretaria de Habitação e Interesse Social para atrapalhar o andamento das investigações policiais.


“Foi a pior sensação do mundo. Acordar e abrir a porta e ver um monte de policiais. Você pergunta: ‘Por que isso?’. Eu não trabalhava em campo. Desconheço esses crimes, esse esquema e fui pego totalmente de surpresa. Isso não faz o meu perfil de profissional. Quem me conhece sabe da minha índole”, afirma.


Segundo o delegado Roberth Alencar, responsável pelas investigações, Góes, sob a orientação de Irlan Lins [apontado como criador do esquema de vendas de casas]e de Rostênio Ferreira [ex-secretário da pasta] foi até a casa de uma das testemunhas orientá-la a não contar detalhes sobre episódios que teriam ocorrido junto à organização.


“Eu não conheço essa mulher. Ela falou de uma pessoa, mostraram uma foto, e perguntaram: ‘é essa pessoa?’. A testemunha confirmou que sim, e era eu. É muito fácil acusar alguém. Eu nunca fui na casa dessa mulher e nem nunca a vi. Eu já nem trabalho mais na Secretaria de Habitação e nem recebi ordem judicial para me afastar”, destaca.



AGRESSÃO


Imagens cedidas por familiares de Márcio Góes mostram o quão revirada ficou a casa após as buscas feitas pela polícia. Uma irmã do investigado diz que se sentiu ofendida por um dos policiais. “Minha mãe estava passando mal e precisava tonar o remédio dela. Quando eu fui falar, um dos policiais, que estava encapuzado, me mandou calar a boca senão eu seria presa’. Isso é um absurdo”, alega.


A mulher diz entender o trabalho da polícia, mas acha que os policiais não precisavam ser grosseiros. “Eu entendo que eles estavam todos trabalhando. Agora, assim, eles entrara aqui porque quebraram o cadeado do portão. Desnecessário, porque a minha sobrinha já ia abrir. Foi só ela virar para abrir a casa que eles arrombara e entraram mandando todo mundo sentar no sofá. Imagine a minha mãe, uma senhora já”, conclui.



MANDADOS


Márcio Góes contou que não foi levado por ninguém à delegacia e que se apresentou porque foi intimado. “Eu fui muito tranquilo conversar com o delegado. Foi rápido porque eu não tinha nada a esconder. Ele até me perguntou se eu não tinha advogado, e eu disse que não precisava. Tudo que eles levaram da minha casa, os celulares, computador, agenda, foi devolvido, exceto meu celular”, conta.


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João Renato Jácome

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