O professor Gutemberg Lopes Frota, pai do estudante Rafael Frota, morto com um tiro dentro de uma boate no último sábado (2), em Rio Branco, quer ver o assassinato do filho apurado a fundo. Para ele, um fator primordial para responsabilizar os envolvidos na morte de Rafael depende muito da Policia Federal.
Gutemberg recebeu a reportagem do ac24horas em sua casa, no bairro Bosque. Demonstrando ainda está muito abalado com o fato, cobrou uma posição da instituição a qual pertence o principal acusado pela morte do filho. Para ele, a PF teria obrigação de apresentar os outros quatro agentes que estavam na companhia do também agente Victor Manoel Campelo (23), apontado como autor do disparo que matou Rafael.
“A PF não apresentou até agora os outros quatro envolvidos. Porque não apresentou ainda? Eram cinco homens treinados na mais séria instituição do país e não conseguiram conter três moleques? Eu quero é a verdade. Se meu filho fosse culpado eu diria, mas o laudo da polícia técnica mostrou que ele estava longe da confusão. Quero ver se a Policia Federal é uma instituição séria agora”, desafiou.
O professor falou do filho. Disse que Rafael era um “baladeiro” inveterado. “Meu filho era um festeiro nato. Mas nunca se envolveu em briga, nem nunca fui numa delegacia por causa dele”, defendeu.
Para o pai do estudante, Victor Campelo estaria livrando a pele dos outros agentes envolvidos na briga que resultou nos disparos e na morte do filho dele.
Quando se referiu especificamente ao policial acusado de matar seu filho, o professor Gutemberg disse assim: “ Eu espero que ele viva bastante para carregar esse remorso no coração”.
Quando a reportagem ainda conversava com o professor, ele recebeu um telefonema de um dos delegados que investiga a morte do estudante. Do outro lado da linha, o delegado informou que dois, dos quatro policiais federais envolvidos, foram identificados e que prestaram depoimento.
O caso do estudante Rafael Frota não foi o primeiro em que um policial federal é acusado de matar uma pessoa dentro de uma casa noturna.
Em 1992, em Cruzeiro do Sul, o jogador de futebol Alailton Negreiros,foi morto com um tiro no ouvido disparado á queima roupa pelo policial federal Garibaldi Pessoa da Costa Júnior.
Segundo o processo, a vítima e o policial estavam consumindo bebida alcoólica em um casa noturna da cidade, quando por motivos até não esclarecido, o policial sacou sua arma e disparou contra a cabeça de Negreiros.
Vinte e quatro anos depois do crime, o PF nunca cumpriu pena e a família cobra a responsabilização pela morte de Alailton.
Garibaldi chegou a ser condenado a 8 anos de prisão e a perda da função pública, mas recorreu da sentença, se livrou da cadeia e voltou a trabalhar normalmente.
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