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Com rio praticamente seco, governo do Acre vai decretar situação de emergência

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As previsões meteorologicas anunciam um período de seca nunca antes enfrentado durante um verão amazônico. Esse foi o quadro debatido na manhã desta quarta feira (6) durante reunião da Defesa Civil Estadual, com os representantes de todas as instituições ligadas ao setor, na sala de situação do Corpo de Bombeiros do Acre, em Rio Branco.


Com base nos relatórios do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(INPE), que apontam drástico período de estiagem para os meses de julho, agosto e setembro desse ano, a Defesa Civil já solicitou ao Palácio Rio Branco, a decretação de situação de emergência, para que o governo federal libere recursos para o estado gerir a crise de abastecimento de água que se aproxima.


O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel bombeiro Carlos Batista, disse que o quadro atual é bastante desfavorável e que as previsões meteorologicas não são nada animadoras.


Hoje o rio Acre atingiu uma cota negativa de 1,88 metros, a menor comparada ao mesmo período de anos anteriores.
Alia-se a esse cenário negativo, os constantes focos de queimadas. De Janeiro a junho deste ano foram registrados 917 incêndios florestais. Três vezes mais do que em 2015, quando a Defesa Civil computou 348 focos de calor.


Menor cota foi registrada em 2011
Durante o período de estiagem, chamado na região de verão amazônico, a menor cota já registrada no rio Acre foi em 11 de setembro de 2011.


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