O advogado Marcos Vinicius Jardim, que representa o Sindicato dos Policiais Federais do Acre, disse nesta terça feira(5) que ainda não entrou com pedido de liberdade provisória do policial federal Victor Manoel Campelo, porque aguarda a distribuição do processo.
Jardim, que também é o presidente da OAB/AC, relatou que esteve por diversas vezes com o policial e que é está montando a estratégia de defesa.
“A audiência de custódia aconteceu durante o plantão judiciário e o processo ainda não foi distribuído. Tem muita coisa nebulosa nesse caso e iremos apurar todas as circunstâncias”, disse o advogado.
Marcos Vinicius disse ainda que o policial está recolhido na Superintendência da PF, em Rio Branco, a disposição da justiça.
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ENTENDA O CASO
Victor Manoel Campelo, tem 23 anos, e é apontado como o principal suspeito de atirar e matar o estudante Rafael Frota, de 26 anos, dentro de uma boate, na madrugada do último sábado, em Rio Branco. Ele deve responder pela prática de homicídio qualificado por motivo fútil e lesão corporal de natureza grave. O indiciamento foi feito pelo delegado que lavrou o auto de flagrante de Victor.
Antes de atirar, Victor foi agredido por ao menos três pessoas e alegou, à Justiça, que só atirou para se defender, já que estava sendo espancado ao chão. Antes da confusão, um dos atingidos pelos tiros teria cantado a acompanhante de Victor, fato que o deixou incomodado. Ao se queixar da situação, um dos envolvidos o teria agredido com palavras, o que iniciou a confusão.
Diante dos fatos, o juiz Fernando Nóbrega homologou o flagrante realizado pela Polícia Civil e converteu em preventiva a prisão em flagrante do policial federal Victor Campelo. A acusação de lesão corporal é porque Victor feriu com duas balas Nelsione Patrício de Araújo, 32 anos. O homem está internado no Hospital de Urgência e Emergência (Huerb).
Ao analisar o auto de prisão em flagrante, o juiz Fernando Nóbrega, que presidiu a Audiência de Custódia, entendeu terem sido adotadas todas as formalidades legais e constitucionais exigíveis, com o interrogatório dos condutores, testemunhas, vítima e qualificação e inquirição do flagranteado.
O mandado de prisão foi expedido e cumprido logo após a decisão. Por decisão judicial, o acusado permanecerá preso na Superintendência da Polícia Federal, visando resguardar a sua integridade física.
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