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PSDC, PPS e PHS poderão ir para as mãos de Antônia Lúcia

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Nelson Liano Jr.

Estive conversando no final de semana com a ex-deputada Antônia Lúcia (PR) e o seu pré-candidato a prefeito de Rio Branco, Raimundo Vaz (PR). Eles não consideram a candidatura do PR de oposição, mas uma proposta alternativa integrada por um grupo de partidos formado pelo PR, PSC, PEN, PTC, Solidariedade e o PR, com o provável apoio do PSDB. No entanto, Antônia Lúcia garante não querer nenhuma aproximação com a FPA e já decretou que se houver um segundo turno na Capital e, o seu candidato não for, apoiará a oposição. Ela também disse que a candidatura de Raimundo Vaz segue o roteiro da direção nacional do PR que deseja candidaturas a prefeito em todas as capitais. Uma outra revelação importante da Missionária é que está tentando ampliar os partidos que gravitam a sua volta. Ela esteve recentemente conversando com o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (PPS-PE) para integrar a legenda ao seu grupo. Também está mantendo diálogos com os diretórios nacionais do PSDC e PHS, no mesmo sentido, para alinhá-los sob a sua órbita política. O projeto de Antônia Lúcia é ajudar esses partidos no Acre para melhorarem as suas estruturas e criar uma chapa forte para a disputa dos mandatos de deputado federal. “Vamos nos fortalecer e eleger o máximo de deputados desses partidos para quem sabe a gente pensar num projeto maior para o futuro. Eles precisam crescer no Acre e não é isso que está acontecendo,” disse a ex-deputada. Em relação a voos pessoais políticos maiores, em 2018, Antônia Lúcia, por enquanto, descarta candidaturas majoritárias. “Se eu conseguir voltar para a Câmara Federal já me sinto agradecida,” afirmou.


Aliança com PSDB no interior
Antônia Lúcia disse que o prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PR), terá toda a liberdade para fazer aliança com os partidos que quiser, menos os da FPA. O PR, no Quinari, apoiará Catalan (PP), candidato do atual prefeito James Gomes (PP) e do senador Gladson Cameli (PP).


Enfrentamento
Quanto a Cruzeiro do Sul, Antônia Lúcia, diz não ter nada pessoal contra o prefeito Vagner Sales (PMDB). Mas o vereador Clodoaldo (PR) deverá ser o vice na chapa de Henrique Afonso (PSDB). Ela garante que vai alinhar os partidos sob a sua órbita no município para marcharem com o PSDB.


O fator Bocalom
Segundo Antônia Lúcia, Bocalom foi convidado a se filiar ao PR para ser o candidato do partido a prefeito da Capital. Mas depois de 30 dias de espera, sem uma resposta do ex-prefeito de Acrelândia, a opção foi para dois nomes, o ex-deputado Valter Prado (PR) ou Raimundo Vaz, que aceitou entrar no jogo.


Resposta insatisfatória
A Missionária afirmou que Bocalom comunicou ao PR que estava esperando uma definição do ex-deputado Márcio Bittar (PSDB) para decidir o seu destino. “Sempre tivemos como objetivo ter um candidato em Rio Branco. O PR tem 44 deputados federais e representatividade nacional e não poderíamos esperar.”


Presente ao fato
Segundo me revelou Antônia Lúcia, Bocalom estava presente durante o seu encontro com o deputado federal Major Rocha (PSDB), em Brasília. Na ocasião, insatisfeito com o rumo das conversas e descartada a sua candidatura pelo grupo, Bocalom disse aos dois que iria procurar o PMDB para conversar. “O Bocalom só aceitava estar com a gente se fosse o candidato a prefeito,” disse ela.


Aliados ao PSDB
A Missionária já dá como certa essa dobradinha do seu grupo de partidos com o PSDB na maioria dos municípios acreanos. “O PSDB não fez nenhuma imposição e vamos conversar com as nossas lideranças do interior para alinhar a aliança”.


Críticas
Antônia Lúcia fez críticas ao prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT). “Acho que ele deveria renunciar ao mandato e a candidatura porque se ganhar não terá a quem se reportar para conseguir os recursos em Brasília para administrar o município,” salientou a Missionária.


Análise do colunista
Acredito que com o posicionamento do PR e do PSDB o quadro de disputa majoritária de Rio Branco está consolidado. Devem ser três postulantes à prefeitura, Marcos Alexandre (PT), Eliane Sinhasique (PMDB) e Raimundo Vaz (PR). Os movimentos da política praticamente inviabilizaram a candidatura de Bocalom (DEM), que se for para a disputa estará isolado. O fato é que Bocalom demorou demais para se decidir e os acordos de bastidores na oposição avançaram sem o seu controle. Talvez nessa eleição municipal fosse a hora de Bocalom agir mais como dirigente partidário e aguardar uma nova oportunidade para candidaturas majoritárias. Mas Bocalom poderá firmar pé em ser o candidato do DEM. Aguardemos…


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