Por trás da batuta do governador Sebastião Viana (PT) – sempre capaz de harmonizar a orquestra dos desafinados da Frente Popular do Acre –, seus acólitos costumam propalar com ironia que a oposição é desunida. Há nessa tese uma meia-verdade, e como todas as meias-verdades deste mundo, uma porção equivalente de mentira.
A parcela verdadeira da proposição repisada com insistência a cada eleição reside no fato (por si mesmo evidente) de que as candidaturas se formam nos partidos de oposição antes mesmo que seja estabelecido qualquer canal de diálogo entre eles. Ungidos os postulantes a cargo majoritário, parte-se então para aquela conversa de bêbado para delegado.
Somando-se as pré-candidaturas existentes na raia oposicionista, e já excetuada a do PSDB, que supostamente fechou questão com o PR, chegamos a um total de três nomes: Eliane Sinhasique (PMDB), Tião Bocalom (DEM) e Raimundo Vaz (PR).
Como não há um condão a ligar os postulantes pela via única do desapego a prerrogativas que cada um deles se arroga como um direito natural, todos tendem a fincar os pés sobre a mera perspectiva de que apenas ele (ou ela) pode vencer as eleições.
O caso mais emblemático desta campanha certamente será o da deputada Eliane Sinhasique, cujo PMDB ascendeu ao comando do país por sobre a insatisfação da maioria dos brasileiros ante a desastrosa política econômica do PT.
Com uma trajetória meteórica no currículo, que em apenas dois anos contabilizou uma vitória para a Câmara de Vereadores de Rio Branco e outra para a Assembleia Legislativa, Sinhasique é a expressão maior do momento por que passa o PMDB nacional. E seus cálculos não poderiam ser mais enganosos, visto que consistem em equacionar seus dois sucessos políticos anteriores como condição para uma terceira vitória, além de espelhar-se na ascensão de Temer, que obviamente não serve de parâmetro algum.
De mero coadjuvante nas eleições passadas, o PMDB tenta passar a um protagonismo forçado. E não apenas na capital, como em alguns municípios do interior do Estado – como Sena Madureira, onde o pré-candidato a prefeito da sigla, Mazinho Serafim, manda avisar à concorrente tucana Toinha Vieira que, sim, aceita conversar, desde que seja ele o “cabeça de chapa”.
Como Mazinho, Sinhasique se crê o fiel da balança, que longe de incorrer em equilíbrio das partes, termina por desequilibrar ainda mais o conjunto.
A deputada, claro, tem o direito de concorrer ao cargo, bem como seus eleitores de 2014 detém a legitimidade de cobrar que ela cumpra seu mandato na Assembleia Legislativa.
Restam nessa equação Tião Bocalom e Raimundo Vaz, cujo entendimento foi decepado pela intromissão da ex-deputada Antônia Lúcia (PSC), que em nome do PR conseguiu hipnotizar os tucanos.
Pra encerrarmos, a parte mentirosa da tese petista será contrariada pela união oposicionista num muito provável segundo turno, quando todos se darão conta de que a oportunidade de derrotar o PT finalmente chegou.
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