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Marcus Viana não vai cortar salários de comissionados

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

O prefeito Marcus Alexandre não vai seguir o modelo adotado pelo governador Tião Viana, que para equilibrar as finanças estaduais e continuar pagando os servidores em dias, cortou parte dos salários dos cargos comissionados, secretários e do próprio salário. É que em abril de 2015, para enfrentar a crise, adotou medidas de austeridade na prefeitura. Cortou os celulares corporativos dos gestores, viagens e diárias foram cortadas, cursos desautorizados, redução da cota de combustível para as secretarias, redução de veículos alugados para as secretarias, adotou o horário de expediente corrido para reduzir custos com a energia elétrica e internet. As mesmas medidas foram reforçadas este ano. Com todas as medidas as finanças municipais não entraram no vermelho e não será preciso mexer em salários. Há de se levar em conta que um secretário municipal ganha em média 11 mil reais e um secretário estadual 20 mil reais. È na crise que um gestor pode ser avaliado na sua plenitude.


 Alan Rick: “está tudo acertado para caminhar com a oposição”.
A afirmação acima foi feita ontem à coluna pelo deputado federal Alan Rick (PRB). Desmentiu boatos de que teria dito a qualquer integrante da oposição ou do governo que apoiaria a candidatura do prefeito Marcus Alexandre (PT) à reeleição. Não vê empecilhos a que o PRB integre o bloco da oposição na disputa da prefeitura de Rio Branco. “O PRB é oposição ao PT, apoiamos o governo do presidente Temer”, lembra. Ontem, Alan teve reuniões com segmentos da oposição amarrando detalhes da sua ida para o grupo que é formado pelo PR-PSC-PTC-PEN-SOLIDARIEDADE-PSDB, e no qual poderá se incluir o PRB. Alan Rick diz que a sua decisão não é unilateral, mas o fruto de conversas com as bases que o apoiaram, e que por isso será madura. Anunciou que deverá assumir a presidência regional do PRB, na próxima semana, devendo ser empossado pelo presidente nacional do partido. Alan me transmitiu estar muito sereno sobre a decisão tomada de abandonar a FPA. Reconhece que recebeu apelos do governador Tião Viana e do senador Jorge Viana (PT) para ficar, mas chegou à conclusão de que não há mais como estar aliado ao PT, onde seu espaço será limitado.


Nunca deu certo
Vamos pontuar esta questão com serenidade. O clima para o deputado federal Alan Rick (PRB) ficou insustentável junto ao PT, desde que votou pelo impeachment da presidente Dilma. O PT soltou até nota, praticamente, pedindo para sair da FPA.  Será visto sempre como “traidor”.


Nunca seria pacífica
A permanência do deputado federal Alan Rick (PRB) na FPA jamais seria harmônica. Os seus espaços para disputar no futuro uma candidatura majoritária pela FPA seriam cortados. Não lhe restou outra saída a não ser buscar novos rumos. É assim que funciona a política.


Deu a louca no rocha?
O deputado federal Major Rocha (PSDB) está mexendo as pedras no tabuleiro de maneira desordenada. Este acordo com a Antonia Lúcia (PR), para que tire o PR, PSC, PTC e PEN, da coligação do prefeito Vagner Sales, em Cruzeiro do Sul, em troca do seu apoio à candidatura de Raimundo Vaz (PR) à PMRB, não vai funcionar, haverá uma debandada dos candidatos.


Não está tratando com amador
O Major Rocha (PSDB) não entendeu que indo para o confronto com o prefeito Vagner Sales (PMDB) não enfrentará um amador, mas um profissional da política. Os candidatos a vereadores do PTC-PSC-PR-PEN, em Cruzeiro do Sul, foram colocados pelo Vagner para apoiar a candidatura do Iderlei Cordeiro (PSDB), não são fiéis à ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR). Não irão, jamais, pelo beiço, apoiar o candidato Henrique Afonso (PSDB).


Bola furada
O prefeito Vagner Sales recebeu com ironia a notícia da aliança PSDB-PR: “a Antonia Lúcia pode levar os partidos que domina, mas não vai levar os candidatos a vereadores, a grande maioria vai abandonar as candidaturas, o Henrique ficará com as siglas e nada mais”.


A minha opinião
Nada contra a chapa Raimundo Vaz (PR) e Francineudo Costa (PSDB), duas figuras inatacáveis, mas não encorpada politicamente para polarizar a disputa com o Marcus Alexandre (PT). Em minha opinião, o PSDB do Major Rocha, poderá sair da disputa da PMRB menor do que entrou.


Uma informação de bastidor
Com a decisão de fechamento da chapa Raimundo Vaz (PR) para prefeito de Rio Branco é quase certo que o médico Carlos Beirute, entregue a presidência do diretório municipal do PR, por ser um dos defensores que o grupo apoiasse Tião Bocalon (DEM). Outros o seguirão.


Grupo provável
A aliança que vai sustentar a candidatura para a prefeitura da Capital da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) tende a ser formada pelo PP-PTB-PSD-DEM-PMDB-PMN. Terá o maior tempo de televisão entre os candidatos a prefeito pela oposição.


Inaugurando obras
Enquanto a oposição pratica autofagia, o prefeito Marcus Alexandre vai pavimentando seu caminho para a reeleição: inaugurará hoje o novo Barral y Barral, que será uma Policlínica; um quadrilhódromo  e um campo de futebol no Bairro Habitar Brasil e, as obras de duplicação da Estrada da Sobral. E na parte política afinado com os partidos que integram a FPA. Eleição se ganha na urna, mas a oposição dividida não será fácil derrotá-lo.


Não restava opção
Não havia outra opção ao governador Tião Viana a não ser cortar na carne os cargos comissionados. Ou fazia isso ou não demoraria a ter que atrasar os salários dos servidores. Não há como escapar da herança do desastre econômico da presidente afastada Dilma. Mas os valores economizados serão paliativos e não resolverão os problemas de caixa do governo estadual.


Perto do fim do mundo
Não duvido de nada nesta eleição municipal, depois de saber que o Ruy Birico, inimigo ferrenho do PT nas campanhas, será candidato a vereador pelo PSDC e apoiará a reeleição do prefeito Marcus Alexandre (PT). Nada contra. Mas, estamos perto do fim do mundo!


Cabeça com cabeça
Pelo que vi ontem praticamente não existe diferença de percentual entre os candidatos Bira Vasconcelos (PT) e Ailson Mendonça (DEM) na disputa da prefeitura de Xapuri. Bira já não tem mais a diferença folgada, que ele tinha nas pesquisas. A briga virou cabeça com cabeça. Pau a pau.


É melhor não ser candidata
A pior tormenta a um prefeito é ter um vice que não foi escolhido dentro de uma afinação. A publicitária Charlene Lima (PV) está coberta de razão, se não puder ter influência na escolha do seu vice, melhor reavaliar a candidatura à prefeitura de Sena Madureira.


É amador demais
Não há justificativa que a candidata Charlene Lima (PV) possa dar para os partidos aliados e sair numa chapa puro-sangue, seria uma afronta, e não teria razão de haver coligação.


Como querer derrotar?
Não digo para derrotar, mas para ter maior chance de derrotar o prefeito Marcus Alexandre (PT) seria a oposição sair com uma candidatura de unidade para disputar a prefeitura de Rio Branco. Com duas candidaturas, as chances diminuem, num primeiro e segundo turno.


Golpe por baixo da mesa
Conversei ontem com o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM). Sente-se traído com o acordo por baixo da mesa entre Antonia Lúcia (PR) e Major Rocha (PSDB), porque tinha sido convidado anteriormente, pelo PR para trazer o DEM para a aliança e ser o candidato a prefeito do grupo.


Não duvido nem um pouco
Tião Bocalon (DEM) não me falou nada sobre este desfecho, mas não tenho nem dúvida de que, quando regressar a Rio Branco, na próxima quinta-feira, vai procurar o PMDB para conversar. E não será demais imaginar uma chapa Eliane Sinhasique (PMDB) para prefeita e Tião Bocalon (DEM) com o seu vice. Bocalon não tem como ficar na coligação PR-PSDB.


É quem ganhará
Com toda a confusão formada quem vai ganhar é o PMDB, porque pode ter como candidato a vice-prefeito o Tião Bocalon (DEM), nome simpático no partido, e o segundo colocado nas pesquisas dentro da oposição. A polarização com Marcus Alexandre (PT) seria certa.


O pirão é meu
Candidatos a vereadores dos partidos nanicos da FPA estão exigindo que indiquem os nomes para ocupar os seus
cargos que têm no governo e prefeitura, no período da campanha. Ou ameaçam não serem candidatos. É na base do meu pirão primeiro.


Caminhando para o desfecho
A tão sonhada unidade da oposição não saiu dos cueiros e da cabeça do senador Sérgio Petecão (PSD). Tudo está caminhando para que a oposição tenha duas chapas à PMRB, uma encabeçada pela Eliane Sinhasique (PMDB) e outra pelo Raimundo Vaz (PR). E que o PMDB consiga formar a chapa dos sonhos da sua direção, Eliane para prefeita e Tião Bocalon de vice, dentro da coligação DEM-PSD-PTB-PMN-PMDB-PP. Teria Flaviano Melo (PMDB),  Gladson Cameli (PP), Sérgio Petecão (PSD), Tião Bocalon (DEM); já os apoiadores do candidato Raimundo Vaz (PR) seriam a Antonia Lúcia (PR) e Major Rocha (PSDB). A unidade já era.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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