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PSDB de Rocha deverá se unir ao PR para apoiar Raimundo Vaz

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PSDB de Rocha deverá se unir ao PR para apoiar Raimundo Vaz

Nesta quinta, 30, em Brasília, o deputado federal Major Rocha (PSDB), recebeu no seu gabinete a visita da ex-deputada Antônia Lúcia (PR). A pauta da conversa é uma parceria entre os dois partidos nas eleições municipais. Assim, em Rio Branco, os tucanos irão apoiar a candidatura de Raimundo Vaz (PR), com Francineudo Costa (PSDB), provavelmente, como vice da chapa. Por outro lado, em Cruzeiro do Sul, o PR vai marchar com a candidatura de Henrique Afonso (PSDB). O Major Rocha me contou por telefone que essa união do PSDB com o PR e os outros partidos que estão sob influência de Antônia Lúcia, como o PSC e o PEN, se acontecer, irá valer para todos os municípios acreanos. Por exemplo, em Epitaciolândia o PR vai lutar pela reeleição de André Assem (PR) com o “possível” apoio tucano. Enquanto em Sena Madureira, Toinha Vieira (PSDB), contará com o PR na sua coligação. Assim sucessivamente. O martelo não está batido, mas as negociações estão bem adiantadas.


Acordo local
Segundo o Major Rocha, esse acordo com o PR foi costurado pelo diretório municipal do PSDB de Rio Branco. Na realidade o parlamentar tucano está só endossando aquilo que foi negociado entre dirigentes dos dois partidos, no Acre.


Corrida pelo segundo turno
Com o apoio do PSDB, o PR acredita que poderá impulsionar a candidatura de Raimundo Vaz. O fato é que Antônia Lúcia nunca cogitou retirar o nome do vereador da Capital depois de lançado. Os candidatos de oposição lutarão para ver quem vai para o “eventual” segundo turno na Capital.

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A chave do acordo
A cereja do bolo desse acordo, se sair, é o fortalecimento da candidatura de Henrique Afonso, em Cruzeiro do Sul. Rocha, que deverá ser candidato ao Senado, em 2018, quer se fortalecer no município se contrapondo ao prefeito Vagner Sales (PMDB).


Impeditivos à unidade
O PMDB tem candidaturas fortes nos dois principais municípios do Acre. Ilderlei Cordeiro (PMDB) em Cruzeiro do Sul e, Eliane Sinhasique na Capital. Isso é uma conquista para o PMDB, mas por outro lado, dificulta as negociações com outros partidos.


Novo momento
A política do Acre deverá mudar depois dessas eleições municipais. Com o declínio do PT essa conversa de unidade das oposições vai sair de moda. Cada partido acredita ser o sucessor dos petistas no poder. Assim a luta interna da oposição, que agora a nível nacional é situação, vai ficar cada vez maior.


Diversidade democrática
Não existe nenhum pecado em os vários partidos de oposição terem três candidaturas na Capital. Isso reflete a diversidade da própria sociedade. Não existem pessoas que pensam de apenas duas maneiras, como petistas ou como oposicionistas. Que os candidatos apresentem suas propostas e deixem a população escolher.


Quadro “quase” consolidado
A oposição não terá mais apenas uma candidatura em Rio Branco. Além do candidato à reeleição, Marcus Alexandre (PT), Eliane Sinhasique (PMDB), Bocalom (DEM) e Raimundo Vaz (PR) estarão na disputa, que poderá ter um segundo turno.


Descrente da união
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) me telefonou para explicar o seu discurso perante o diretório municipal do PSDB da Capital. Na realidade, ele confirmou aquilo que a coluna publicou. Que prefere a manutenção da candidatura de Francineudo Costa.


Motivos
Bittar me disse que sempre foi um árduo defensor da unidade das oposições. Mas não acredita que essa tese vigore na disputa da prefeitura de Rio Branco. Assim prefere manter a candidatura tucana. “Se teremos três ou quatro candidaturas por quê não ter mais uma do PSDB?” afirmou.


PC do B e PMDB unidos?
Durante oito anos os dois partidos governaram Mâncio Lima numa união totalmente alienígena à realidade política radical do Acre. Mas a coligação poderá valer em 2016. O PC do B negocia com o PMDB uma chapa com Ériton Maia (PC do B) e Isete (PMDB). Falta decidir quem será o cabeça.


Bênçãos
Segundo o que me informaram o atual prefeito Cleidson Rocha (PMDB) sairá de férias no sábado. Mas antes disso pretende deixar essa aliança com o PC do B bem costurada. Vale lembrar que Ériton foi seu vice por oito anos e com uma lealdade impressionante.


Parada dura
Não será fácil bater o candidato do PT, Isaac Lima, em Mâncio Lima. O seu irmão, deputado estadual Jonas Lima (PT) trabalhou bem nos bastidores. Conseguiu apoios que pareciam impossíveis. Terá ao seu lado, o ex-prefeito Luiz Hellosman e a sua esposa. Além de Dêda (PROS) e a deputada Maria Antônia (PROS).


A hora das facas longas
Em Cruzeiro do Sul, o prefeito Vagner Sales está criando a maior coligação já vista no município para apoiar o seu candidato Ilderlei Cordeiro. Até partidos da FPA poderão estar entre eles como o PHS, PROS e PDT. Senão abertamente, mas nos bastidores através dos seus candidatos a vereadores.


Eleições para gente grande
Tanto na Capital quanto em Cruzeiro do Sul não esperem eleições decididas antes da abertura das urnas. Os candidatos nos dois principais municípios do Acre são fortes. As uniões partidárias também. Some-se a isso o desgaste do PT e teremos um quadro de tirar o folego dos expectadores. Vale lembrar ainda que numa disputa assim ninguém sai derrotado e nem vencedor antes do tempo. A campanha vai contar muito, ainda mais que não haverá aquele tradicional derrame de dinheiro. Por isso, quem quiser vencer que prepare boas propostas aos eleitores, faça bons programas de rádio e TV e se prepare para os debates. Ainda teremos muitas surpresas no decorrer dessa história…

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