O projeto produzido pela doutora em Filologia da Universidade Federal do Acre, Luisa Karlberg que propõe a manutenção do gentílico “acreano” foi apresentado na manhã de hoje (30) em sessão solene na Assembleia Legislativa.
A defesa do projeto, segundo Karlberg, que é presidente da Academia Acreana de Letras, foi feita do ponto de vista linguístico e histórico. O convite feito para os membros imortais da academia acabou desencadeando várias manifestações em apoio ao projeto.
A historiadora Fátima Almeida, disse que “acriano” veio na bagagem das últimas mudanças na ortografia da Língua Portuguesa e que “muitos países, aliás, nem aderiram como o Brasil, sem pestanejar” escreveu.
Uma consulta popular eletrônica foi disponibilizada pelo governo do Acre para saber se a população continua com o mesmo gentílico ou adere ao novo. A temática passou a ser debatida a partir da publicação do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, obrigatório desde o dia 1 de janeiro deste ano.
A presidente da Academia Acreana de Letras (AAL), Luisa Kalberg, disse que na gramática não existe uma regra padrão que normatize os gentílicos. “‘Acreano’ é uso e costume há 137 anos, antes do Acre ser brasileiro. O gentílico é que identifica um povo do outro” garantiu.
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