O rio Acre chegou a 1,95 metros na tarde desta quarta-feira, 29, informou a Defesa Civil. É o nível mais baixo em um mês de junho nos últimos 12 anos.
Em 2005, ano em que o Acre enfrentou uma grave seca, o manancial atingiu no mês de outubro 1,64 metros. E em setembro de 2011 a cota mais baixa foi 1,50 metros.
A seca do rio preocupa autoridades da Defesa Civil e do saneamento no Estado. O coordenador da Defesa Civil Municipal, George Santos, informou que há possibilidade de o rio continuar com sua cota baixa, já que a previsão é de que este ano a estiagem seja rigorosa no Acre.
“Em 2005 chegamos a 1,64 e em 2011 a 1,50 no mês de setembro. E ainda não há previsão de chuvas, pelo menos pra amanhã não há”, diz.
Para impedir um provável desabastecimento na capital o Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa) adota uma antiga estratégia, que é o uso de bombas flutuantes para o trabalho de captação da água do rio nas Estações de Tratamento I e II.
O superintendente do Depasa em Rio Branco, Miguel Felix, explicou que no momento não há possibilidade de prejuízo na distribuição de água na capital.
Embora esteja descartado o desabastecimento, o órgão trabalha na aquisição de novas bombas flutuantes com o objetivo de aprimorar a capitação.
“A questão primordial pra nós é manter o volume de água que nós precisamos para fazer em caráter abastecimento minimamente normal. O que eu chamo de minimamente normal é um abastecimento de 1,5 mil e 1,6 mil litros de água por segundos. Esse é volume da nossa capitação”, completa o superintendente.