Os altos salários de servidores comissionados pertencentes à estrutura administrativa de Empresas e Companhias mantidas pelo Estado do Acre, serão investigados pelo Ministério Público Estadual, através da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Entidades de Interesse Social.
Segundo apurou o ac24horas, a denúncia formulada ao MPE trata de suposta prática de crime de improbidade administrativa pois servidores estariam sendo nomeados para exercer funções não mais executadas nas dependências de órgãos estaduais cuja liquidação ou extinção já fora decretada pelo próprio Chefe do Executivo estadual, sob Lei vigente.
As instituições são as seguintes: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e Social do Estado do Acre (FADES); Companhia Industrial de Laticínios do Acre (CILA); Companhia de Desenvolvimento Industrial do Acre (CODISACRE); Companhia de Armazéns Gerais do Acre (CAGEACRE); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER); Empresa de Processamento de Dados do Acre (ACREDATA); Companhia de Colonização do Acre (COLONACRE).
Um documento deve ser encaminhado à Secretaria de Gestão Administrativa (SGA), nos próximos dias, solicitando todas as informações sobre servidores lotados nas pastas. O prazo para resposta deve ser de 10 dias. As cópias dos contracheques também devem ser encaminhadas ao Ministério Público, e os dados devem ser respectivos a 2015 e 2016, inicialmente.
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