O Partido dos Trabalhadores, que se gaba de renovar seu plantel de candidatos de quando em vez, mostrou que a regra que levou Marcus Viana ao cargo de prefeito da capital – e, antes dele, Raimundo Angelim ao mesmo posto –, não vale para o município de Cruzeiro do Sul.
Lá, à falta de candidaturas sólidas e competitivas, o PT decidiu seguir a reboque do PSB. E essa é uma história que precisa de detalhamento, o que pretendemos fazer mais adiante.
Voltemos à escolha da pré-candidata da Frente Popular do Acre, a delegada Carla Brito, uma recém-chegada ao município, para disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul.
Após cozinhar em fogueira branda o deputado estadual Josa da Farmácia (PTN), o PT resolveu liquidar a questão pela pior via possível: indicando para o desafio de enfrentar os ex-deputados federais Ilderlei Cordeiro (PMDB) e Henrique Afonso (PSDB) uma delegada conhecida no município só pelos que precisam frequentar a Delegacia das Mulheres.
Em outras palavras, pelo público que a conhece, Carla Brito teria, em tese, apoio apenas de 50% dos seus “clientes”, considerando que todas as mulheres que passaram por suas mãos resolvessem votar nela.
É pouquíssima coisa para quem pretende enfrentar políticos tarimbados como Henrique Afonso, egresso das fileiras da Frente Popular do Acre e disposto a remendar a própria biografia com um discurso bem mais à direita do que suportam os antigos companheiros.
Por outro lado, a doutora vai topar com o ex-deputado federal Ilderlei Cordeiro, cujas deficiências podem ser elencadas em extensa lista – toda ela, talvez, atenuada pelo padrinho Vagner Sales e a estrutura de que dispõe o atual prefeito para anabolizar o pupilo.
Carla Brito entra na disputa sem chance alguma de levar o prêmio, e com todas as probabilidades de fazer feio no resultado final.
Tendo como fiador o deputado federal César Messias, cuja imagem está arranhada numa região avessa ao PT por ter defendido a permanência de Dilma Rousseff na Presidência, a indicação é mera formalidade num jogo de cartas marcadas.
Carla Brito não serve, sequer, ao argumento de que seja uma nova liderança a ser cunhada para eleições futuras, já que o futuro do PT – que é quem manda na FPA – depende do desfecho das eleições vindouras.
A delegada é apenas o reverso da medalha de um processo que consistiu em emplacar como vice na chapa de Marcus Alexandre uma ex-tucana, que serve apenas como humilhação a Marcus Viana, de repente confrontado com as limitações de um cargo que lhe foi dado de presente.
Em Cruzeiro do Sul, a oposição continuará reinando com peemedebistas ou tucanos. Acreditar em algo diferente é flertar com a idiotice.
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