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Deputado Luiz Gonzaga questiona falta de interesse de colegas do Juruá na CPI para investigar gastos na BR-364

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) voltou a questionar os colegas de parlamento que possuem base eleitoral no interior do Acre pela falta de interesse em assinar o requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar “o paradeiro dos mais de R$ 2 bilhões que foram colocados nas obras desta estrada que passou 17 anos em obra e demorou apenas alguns meses para ficar completamente intrafegável, podendo isolar o interior do Acre”, destaca.


Segundo Gonzaga, a situação da BR-364 é critica. Ele destaca a revolta da população e dos comerciantes de municípios como Feijó, que ameaçam bloquear a estrada e só liberar quando as máquinas forem colocadas para recuperar a rodovia. “É por estes e outros motivos que peço aos deputados que têm base eleitoral nos municípios que podem ficar isolados, que assinem o requerimento desta CPI que pode esclarecer em definitivo, onde foi parar o dinheiro que dizem que foi aplicado na estrada”.


O parlamentar tucano informa que nove deputados com base política no interior do Acre ainda não assinaram seu requerimento, destacando como exemplo Nicolau Júnior (PP), de Cruzeiro do Sul. “Estes requerimento vai fazer aniversário na Aleac. Não entendo qual o medo que alguns colegas têm. Não sou eu quem pede, mas os moradores das cidades do interior do estado que dependem exclusivamente desta estrada como via de acesso aos demais municípios e a capital”, ressalta Luiz Gonzaga.


O tucano alerta que “estamos chegando ao final do mês de junho e, infelizmente, não temos sequer uma máquina para jogar barro, principalmente entre Feijó e Manoel Urbano. Está cada vez mais caro transportar mercadoria para aquela cidade. Eles chegaram à conclusão de que se não realizarem uma manifestação nada será feito. Os deputados estaduais devem esclarecimentos a este povo que reivindica apenas o direito de ir e vir que foi tirado por uma obra de péssima qualidade”, finaliza.


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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