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Durante passagem da tocha, deputados governistas enterram CPI da Sehab

O espírito olímpico que contagiou a população de Rio Branco e a festa do revezamento da Tocha Olímpica serviram como cortina de fumaça para os deputados da base de sustentação do governador Sebastião Viana (PT) sepultassem as pretensões da oposição na instalação da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI), que tinha como objetivo investigar a venda ilegal de casas populares na Secretaria de Habitação e Interesse Social (Sehab).


O requerimento do deputado Gerlen Diniz (PP), que recebeu as assinaturas necessárias para tramitação na Aleac, foi derrotado em votação no plenário da Casa por 15 votos contrários da base governista e oito favoráveis do bloco de oposição. Gerlen Diniz informa que a derrota no Poder Legislativo não significa que a proposta está definitivamente descartada. O deputado destaca que vai analisar a possibilidade de recorrer ao Poder Judiciário com base na Constituição Estadual.


Segundo Gerlen Diniz, o Regimento Interno da Aleac diz que os requerimentos precisam de aprovação do plenário para que a CPI possa ser instalada, “mas a Constituição Estadual deixa claro que a proposta precisaria apenas dos votos necessários para aprovação do requerimento. Ainda podemos recorrer ao Poder Judiciário, uma decisão que deverá ser analisada pelo bloco de oposição nos próximos dias. Vamos pensar com calma nesta possibilidade”, enfatiza.


Os requerimentos de três CPIs entre elas a da agiotagem, apresentados pelo líder do governo na Aleac, deputado Daniel Zen (PT) também foram derrotados, inclusive pela base de governo. O fato curiosa é que as CPIs de Zen receberam os oito votos dos deputados do bloco de oposição e um da base de governo. Apenas Daniel Zen votou em seus pedidos de CPIs que seriam um tipo de manobra para tumultuar brecar as comissões que investigariam a Sehab e os gastos na BR-364.


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