O escândalo nacional da semana que veio à tona após a deleção premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que confessou ter dado a políticos brasileiros, de quase todos os partidos, mais de R$ 100 milhões de propina pegou os brasileiros de surpresa. Sérgio Machado listou 23 nomes, entre eles o presidente interino Michel Temer.
O alvo de Machado foi apontado principalmente para o Senado. Foram citados o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA), Aécio Neves (PSDB-MG) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
Como a cada delação e investigação surgem novas surpresas com o envolvimento de políticos aparentemente corretos e intocáveis, chega a ser previsível a aparição de nomes do Acre em alguma dessas listas.
Os senadores acreanos Sérgio Petecão (PSD), Jorge Viana (PT) e Gladson Cameli (PP), não foram alvo de Machado, estão ilesos, porém fazem um discurso quase corporativista lamentando a aparição de seus pares na nova delação.
Com opiniões bastante cuidadosas sobre o envolvimento de nomes de peso da política nacional, o trio considera um exagero a repercussão das delações e preferem não omitir juízo sobre seus colegas de Casa.
Petecão acha que “o Brasil vive um momento muito perigoso. Porque tudo que um cara desse (Sérgio Machado – delator) denuncia vira verdade. Eu acho isso muito perigoso. Não é porque eu estou nessa lista que vou tripudiar sobre os outros. E sobre não ser citado não vejo isso como mérito, mas uma obrigação”, diz Petecão.
O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT), disse que não ia “fazer juízo” sobre os nomes citados. Viana criticou as doações privadas de campanha e afirmou que a política está “criminalizada e judicializada”. Ele voltou a cobrar uma reforma política urgente.
“Não se trata de quem tá com o nome envolvido ou quem não tá. Eu lamentei muito a tentativa de envolver o nome da própria Marina. A tentativa de envolver o nome do Tião. A política hoje ela não tá criminalizada, ela tá judicializada. Eu não vou fazer juízo de ninguém. Não vou ficar apontando o dedo pra ninguém.”
Gladson Cameli (PP) afirma que as citações são acusações feitas irresponsavelmente e vê o cenário político atual embaraçado ocasionado por cada novo episódio escandaloso envolvendo políticos.
“Todo mundo tá citando todo mundo. Acusam as pessoas sem saber se é verdade ou mentira. É uma guerra que não acaba. Então vamos esperar da Justiça que é quem vai dizer após apurar os fatos quem é o culpado.”
PMDB – Michel Temer, Renan Calheiros, Edison Lobão, Romero Jucá, José Sarney, Jader Barbalho, Henrique Eduardo Alves, Gabriel Chalita, Valdir Raupp, Garibaldi Alves, Walter Alves.
PSDB – Aécio Neves e Sergio Guerra.
PT – Candido Vaccarezza, Luis Sergio, Edson Santos, Ideli Salvati, Jorge Bittar.
PP – Francisco Dornelles
PCdoB – Jandira Feghali.
DEM – Agripino Maia e Felipe Maia.
PSB – Heráclito Fortes.
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