André Hassem aparece na rabeira em todas as pesquisas em 2016

Ou se une, ou nem o mel e nem a cabaça
É nula a possibilidade do candidato a prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB), vir a ser o nome a vice na chapa do petista Marcos Fernandes. Foi o que me disse ontem o Flores, enquanto me mostrava duas pesquisas. Na primeira se encontra bem na frente do petista. E na mais recente a intenção de voto ao seu favor é quase o dobro que foi dado ao Marcos. “Aonde é que quem lidera as pesquisas para a prefeitura tem que ser vice de quem está abaixo? Não aceito nem conversar sobre isso com o PT”, desabafou Tião Flores, que é tido pelos moradores de Epitaciolândia, como tendo sido um bom prefeito. Pelo conjunto da obra, se o PT quiser mesmo tirar a prefeitura do André Hassem (PR), a saída mais lógica é colocar Marcos Fernandes como vice, ou correr o risco de sair em carreira solo e o Marcos amargar nova derrota. Seria a terceira. E neste caso não terá nem o mel e nem a cabaça.

Definir
O presidente do PHS, Manoel Roque, promete que seu partido fará uma “manifestação de desagrado” contra a escolha da ex-tucana Socorro Nery de vice de Marcus Alexandre, em frente à prefeitura, com faixas e cartazes. Ao Roque só vai restar duas saídas: ou aceita a imposição de Nery e fica calado ou deixa a FPA. Não lhe caberá outra saída no caso.

Pergunta sem resposta
Um deputado do PT me perguntou ontem reservadamente: “Luis Carlos, me diga o que a Socorro Nery representa soma para a chapa do Marcus Alexandre?”. Minha resposta foi curta: “Se vocês que são do PT não sabem, eu que não tenho nada com o angu vou saber?”.

Foi como tirar um estorvo
Quando colocaram a Márcia Regina de forma indevida no escândalo da venda das casas do “Minha Casa, Minha Vida”, o governo em peso saiu na sua defesa. Em relação ao Jamil Asfury fizeram ouvido de mercador. Parece que o despacharam á Aleac para se livrar de um estorvo.

Só faltou dizer o nome
Na reunião de ontem em Brasiléia entre o governador Tião Viana e os dirigentes dos partidos da FPA, ele só faltou anunciar de forma oficial que o vice da candidata Fernanda Hassem (PT) será o ex-vereador Zemar (PRB), com o argumento que trará para a chapa o voto evangélico.

Ficou no gosto
O candidato a vice-prefeito preferido da candidata à prefeitura de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), era o vereador Carlinhos do Pelado (PSB), que também tinha a preferência da deputada Leila Galvão (PT). Vão ficar só no gosto. E anotem: Zemar será candidato a estadual em 2018.

Jararaca na bolsa
A candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), reclamou ao governador Tião Viana que a deputada Leila Galvão (PT) não estava lhe ajudando financeiramente. Tião chamou a Leila e mandou meter a mão na bolsa. Na bolsa da Leila mora uma cobra jararaca rabo fino.

Vale mais a campanha
Um deputado estadual não tem como bancar uma candidatura a prefeito com dinheiro, porque uma campanha como a de Brasiléia não se gastará menos de 1 milhão de reais. Acho que neste caso vale mais o apoio político da Leila, a não ser que achem ser irrelevante.

Não ficou gostando
A deputada Leila Galvão (PT) é muito partidária, muito comedida, e a informação que a coluna tem é que não ficou gostando nem um pouco da reclamação da Fernanda Hassem (PT), que é candidata a prefeita de Brasiléia com o seu aval. E por ter levado um puxão de orelha.

Mais do que arroz de terceira
A tese do “voto evangélico” não se sustenta quando as urnas abrem. A maioria dos deputados eleitos neste nicho entra quase sempre pela rabeira. Os pastores não têm o controlo dos votos dos fiéis. Como diz o ditado: “voto evangélico é mais quebrado que arroz de terceira”.

Frase perfeita
O governador Tião Viana teria dito na reunião de ontem em Brasiléia aos aliados da FPA, que o  “PCdoB saiu grande, um gigante, do processo de escolha do vice em Rio Branco”. Frase perfeita. Se forem contabilizadas as vantagens de compensação aos comunistas, o partido saiu mesmo um “gigante”. Um “gigante” de cargos!.

Não apostem um centavo furado
Quem ousar apostar corre o sério risco de perder. Não aposto um centavo furado que a oposição possa sair com um candidato único para a prefeitura de Rio Branco. O que pode acontecer é os partidos tradicionais reduzirem a duas candidaturas. E com o PSOL são três.

Acha que a vez a dele
Acontece é que o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM), incentivado pelo PR, acha que chegará no final de agosto num patamar superior ao que tem hoje a líder das pesquisas na oposição, a deputada Eliane Sinhasique (PMDB). É crê ser o que tem chance de bater o Marcus Alexandre.

Tudo caminha neste sentido
Depois de conversar ontem com três lideranças distintas da oposição, a conclusão lógica que cheguei é que haverá a divisão entre dois grupos: um apoiará Eliane Sinhasique (PMDB) e o outro Tião Bocalon (DEM). Ambos se unirem numa chapa é muito difícil de acontecer.

Primeiro impasse
O primeiro impasse é nos municípios do interior, onde o PR tem deixado claro que não há como pedir a alguns de seus prefeitos que não disputem a reeleição. Só isso, inviabiliza a união em torno de uma única candidatura. A nova reunião de ontem já bateu neste impasse.

Foi um gigante
O deputado Eduardo Cunha (PMDB) está praticamente cassado com a reunião de ontem da Comissão de Ética da Câmara Federal. Mesmo mais sujo do que pau de galinheiro conseguiu o que toda a oposição não conseguiu em quase duas décadas, tirar o PT da presidência do Brasil.

Grande liderança da direita
Caso o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) não tivesse uma série de bandalheiras nas suas costas seria sem dúvida alguma, a maior liderança da direita no Brasil. Todo estropiado conseguiu derrotar a azeitada máquina petista ao comandar o impeachment da Dilma.

Ficará na história
O final do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) será perder o mandato e ser condenado e preso pela justiça, mas levará consigo para a história de ser o político que derrotou o petismo.

Isso será inevitável
Como as coisas estão caminhando o PT tire das suas contas o Lula ser o candidato do partido a presidente em 2018, porque a tendência é que fique inelegível, assim como a cúpula do PMDB e do PSDB. As delações do Marcelo Odebrecht e do João Vacari acabarão o resto da República.

Pesa negativamente
O que ouço como uma faceta negativa do casal José Vieira- Toinha Vieira é que não costumam cumprir acordos políticos, e sem aliados candidaturas majoritárias não decolam. Não pense a Toinha, em declínio político, que poderá ganhar só a prefeitura de Sena Madureira.

Só com provas
Aos que mandaram a revelação sobre o candidato do PCdoB a prefeito de Assis Brasil, Jesus Pilique, uma explicação: só público com provas judiciais, porque corre o risco de ser vingança de um adversário e a coluna não pode correr este risco. O assunto explodiria a eleição.

Acenando para 2018
O grupo da Antonia Lúcia (PR) acena para o deputado federal Alan Rick (PRB) vir e se somar à oposição na eleição municipal e lhe apoiar para o Senado em 2018. A oposição é gozada. Sem fechar um bom pacote de alianças para as eleições municipais em 2016, chega fraca em 2018.

Tudo como se encontra
O presidente regional do PRB, Pastor Manoel Marcos, me disse ontem que nunca recebeu um comunicado da direção nacional de que poderia ser substituído no cargo pelo deputado federal Alan Rick (PRB). Garantiu que o que tem a respeito soube apenas pela imprensa.

Uma explicação didática
Um amigo da ala majoritária do PT me deu ontem por celular, já no fechamento da coluna, uma explicação política para a escolha da ex-tucana Socorro Nery (PSB) para ser a vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre: “com a Socorro de vice, Luis Carlos, se o Marcus for reeleito terá que cumprir os quatro anos na prefeitura. O PT jamais deixaria a Socorro como prefeita para ele disputar o governo em 2018. Ou você acha que a gente deixa? Ela seria como que uma cunha. E tem mais uma coisa importante, o nome a ser trabalhado para disputar a sucessão do Tião Viana é o do deputado Ney Amorim (PT), que além de ser do nosso grupo, é nosso trunfo jovem”. A versão da fonte petista não deixa de ter algum fundo de verdade, até pela importância dessa fonte. Em política eu não duvido de nada. De nada. De nada.