Até Marina foi sugada pela “Lava-Jato”

Márcio Bittar pode ser tudo, menos um burro político
<<< Quando me falaram, a minha resposta foi: “é um blefe”. Antes mesmo de ouvir o ex-deputado federal Márcio Bitar já tinha certeza de não ser verdadeira a notícia de que iria se filiar no PMDB. Mesmo com as suas divergências com o presidente do PSDB, Major Rocha. Para quem está nas entranhas da política como estou sabe que político não joga para perder. Márcio Bittar é um hábil jogador da política e jamais mexeria uma pedra no tabuleiro para levar um xeque-mate.
No PSDB integra o diretório nacional, tem amizade com a cúpula tucana, tem o filho como pré-candidato a vereador da Capital e iria sair para o PMDB, por qual motivo? Para bater continência para o deputado federal Flaviano Melo (PMDB)? Largaria a candidatura do filho João Paulo, já que indo para o PMDB o PSDB não lhe daria legenda?
Liguei para o Márcio só por ligar e ouvi: “não tem a mínima chance de largar o PSDB pelo PMDB, divulgaram sem me consultar”.
Que Márcio Bittar e o Major Rocha ainda terão outros perrengues, não se descarta, mas entre isso e o Bittar cometer um ato de burrice de ir para o PMDB há mil léguas.

Disparo no PMDB
Ao saber que quem tinha anunciado a ida de Márcio Bittar (PSDB) foi o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, o deputado federal Major Rocha (PSDB), disparou:

Espaço para todos
Sobre Márcio Bittar (PSDB), o deputado federal Major Rocha (PSDB) reconhece que existem diferenças entre ambos, mas que há espaço para todos no PSDB, onde a discussão é livre.

Nem uma ruela
Aliados do prefeito James Gomes dizem que, ninguém da base política do governo pode atacar a sua gestão, que se não é a oitava maravilha do mundo, pelo menos está entre as melhores do interior e por um motivo: “nunca recebeu a ajuda de uma ruela do governo estadual”.

Cabeção entusiasmado
O senador Sérgio Petecão (PSD) está apostando alto na candidatura da professora Rosemari (PSD) para a prefeitura de Epitaciolândia. Fica impressionado pela forma respeitável como a população se refere à ex-vereadora do PT. Na sua avaliação, ela está na disputa com chance.

Outro tipo de plano
O coronel da PM, Marcos Kimpara, anunciou que o plano de segurança para a passagem da Tocha Olímpica pelo Acre está pronto. Beleza! O que a população quer saber mesmo é quando se terá um plano para a segurança dos cidadãos e para conter a onda de assaltos na cidade.

Franco favorito
Não converso com um político do Juruá que não diga que o prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary (PMDB), é uma pessoas de maus bofes, mas, também, um bom administrador e franco favorito a se reeleger. É melhor um grosso competente que um educado incompetente.

Mágoa contida
O deputado Jonas Lima (PT) sempre lamenta a situação política do seu partido em Cruzeiro do Sul, que não tem um candidato a prefeito com densidade eleitoral. Poderiam ter hoje o ex-deputado federal Taumaturgo Lima (PT), mas foi rifado por trombar com o grupo palaciano.

Batendo com o que sempre disse
Ou se é bom gestor ou não. O município do Acre mais difícil de governar é Porto Acre, por ser formado por cinco distritos distantes, mas mesmo assim o prefeito Carlinhos da Saúde (PSDB) aparece como o que tem a administração mais transparente entre todos os municípios, segundo a Controladoria Geral da União. Ser transparente é obrigação, mas virou coisa rara.

O outro lado da moeda
Por outro lado, o município de Epitaciolândia, administrado pelo prefeito André Hassem (PR), aparece na lista da CGU como tendo a prefeitura que está pior de todas as demais do Acre, no quesito transparência. Some-se a isso seu desgaste e forma um caldo difícil para a reeleição.

Outro feito
Na lista das administrações mais transparentes, destaque também para o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), que coloca a cidade como a que tem a gestão mais transparente da Região Norte. Tem as suas falhas, suas carências, mas é um bom gestor.

Complica governador e prefeito
O governador Tião Viana, quando anuncia num município que fará investimentos de 20, 30 milhões de reais, não significa dizer que está deixando aquela quantia no cofre da prefeitura que visita. Quando se publica que “deixou”, complica o governador e mais ainda o prefeito.

Três na disputada
A tendência é que a disputa pela prefeitura de Sena Madureira seja bem disputada entre duas mulheres, Toinha Vieira (PSDB) e Charlene Lima (PV), mas por fora corre Mazinho Sefarim (PMDB), que aparece muito bem nas pesquisas.

Duas coisas distintas
Ouvi este fim de semana de um dos mais fortes e próximos aliados do deputado federal Alan Rick (PRB): “Luis Carlos, o Alan vai assumir mesmo a presidência regional do PRB, na próxima semana, mas não irá se juntar à oposição. Quem o tirou do sufoco na reta final da campanha foi o Tião Viana, não podemos ser desleais”. O “sufoco” não é preciso explicitar. Ou é ?

Não há para onde correr
Não há para onde correr. Se o Alan Rick (PRB) não quiser passar de deputado federal deve ficar na FPA.Mas se pensa no futuro em ser candidato a senador ou a prefeito de Rio Branco, na FPA jamais conseguirá, cargo majoritário na FPA é da cota pessoal do PT, que não lhe engole, depois do voto contra a Dilma. O Gladson e o Petecão jamais seriam senadores na FPA.

Cantar em outra freguesia
Prefeitos estão reclamando que não recebem nenhuma ajuda do DERACRE para recuperar os ramais. Há dois pontos a serem destacados: o primeiro e que conservação de ramais é de competência da prefeitura e a segunda é que o DERACRE, com a crise, é um órgão quebrado.

MC oficial
O ex-vereador Márcio Oliveira recebeu a missão da prefeitura de ser o “mestre de cerimônia” da Socorro Nery (PSB) junto aos partidos nanicos, lhe apresentando como a candidata escolhida pelo governador Tião Viana e pelo prefeito Marcus Alexandre para vice na chapa do Marcus.

Nada mais do que isso
Os presidentes dos partidos nanicos terão direito a escolher três palavras para falar na ocasião da visita do MC Márcio Oliveira com a Socorro Nery: tudo bem, amém ou sim senhor.

Dias tenebrosos para o PT
A delação do Marcelo Odebrecht acabou com o discurso da Dilma que não tinha nada que desabonasse sua conduta, o que breca a hipótese da sua volta. E se o ex-tesoureiro João Vacari Neto fizer mesmo delação premiada, como se divulga, acaba com ela o resto do PT.

Nomes acima
Quem até a publicação do blog (não sei amanhã) está passando incólume pela “Lava-Jato” dentro da oposição é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e José Serra (PSDB). Aécio Neves (PSDB) foi carimbado duas vezes. Do PMDB, toda a sua cúpula naufragou.

Candidatos a vereadores
Um amplo leque de nomes para vereador de Rio Branco: Geraldo (PSOL) – o do Supermercado Araújo; Helder Paiva (PSB), Dr. Jferson (PRB), Francisco Martins (PCdoB), Rodrigo Forneck (PT), Raimundo Neném (PHS), Raimundo Fernandes (PMDB), Evandro Cordeiro (PSC), Roberto Duarte (PMDB), João Paulo (PSDB), Antonio Lira (PSB), Marcelo Jucá (PSDC) E Cachorrão (PHS).

A quem protege a polícia?
É o título de um artigo assinado pelo jornalista Achibaldo Antunes no ac24horas e que deve ser lido por alguns calhordas que tratam frios bandidos – menores ou não – como coitadinhos.

Grande X da questão
Esta questão interna do PSDB vai explodir mesmo não é nesta eleição municipal, a disputa por espaço entre Márcio Bittar e o Major Rocha chegará ao seu clímax em 2018, quando ambos vão querer ser candidato a senador. E nesta hora que o bicho vai pegar para valer

Longe da confusão
A deputada Leila Galvão (PT) tem se mantido distante da questão da escolha do vice na chapa do PT, em Brasiléia, por não concordar como as coisas estão sendo conduzidas. Na última reunião, por pouco, não termina em pancadaria.

Brecado no TCU
Agora fica explicado porque o PT vai para o sacrifício em Feijó, com a candidatura à reeleição do prefeito Merla Albuquerque. O melhor nome do PT, o ex-prefeito Francimar Fernandes, está na lista negra do TCU enviada ao TSE.

O salvador da pátria
Com a “Lava-Jato” varrendo do mapa os caciques da política brasileira não é demais se imaginar que poderá em 2018 ocorrer um novo fenômeno Fernando Collor de Melo, um desconhecido eleito presidente do Brasil, por uma população cansada da velha política. Pode muito bem um Joaquim Barbosa ou o Moro ser candidato e ganhar a presidência com o mesmo discurso moralista do Collor de caçar os marajás e acabar com a corrupção. Mas a roda política é uma roleta viciada. Com o atual regime presidencialista, com quase 30 partidos no Congresso, nem Moro, nem Barbosa, ninguém conseguirá governar sem fazer concessões políticas e patranhas com os deputados federais e senadores. Por isso é de uma idiotice sem tamanho se imaginar que uma eleição direta para presidente este ano resolverá a crise. Até porque os senadores e os deputados federais serão os mesmos. Este é o verdadeiro jogo.