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Moisés Diniz poderá assumir mandato de deputado federal

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A informação vem de diversas fontes da FPA e da oposição. Está sendo articulado para que o deputado federal César Messias peça afastamento do mandato por quatro meses para que Moisés Diniz (PC do B), o suplente, assuma. O período coincidirá com a campanha eleitoral municipal, em que Messias, poderá ser candidato a prefeito em Cruzeiro do Sul. Segundo as minhas fontes o articulador é o deputado federal Sibá Machado (PT). César é de um partido que apoiou o impeachment da presidente Dilma (PT), ainda que ele próprio tenha votado contra. Moisés é do PC do B, maior aliado do PT no plano nacional. Essa manobra também comtemplaria a perda do lugar de vice dos comunistas de Marcus Alexandre (PT), para uma recém socialista e governista convertida, vinda do PSDB, Socorro Nery. Nesse caso, a ex-deputada Perpétua Almeida (PC do B), poderia assumir o posto do Cacique na Secretaria Estadual de Educação. Na minha opinião, não duvido que mesmo César perdendo a eleição em Cruzeiro, ou não sendo candidato, possa assumir alguma secretaria do Estado para a voltar a ser executivo. Nesse caso, o PC do B permaneceria com um deputado em Brasília. Todos contemplados e felizes só dependendo do aval dos eleitores para seguirem em frente.


Tentativas frustradas
Conversei com o candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB) que me disse que tentou a união com o PSDB. Esteve várias vezes com Henrique Afonso (PSDB), mas pelo jeito a possibilidade de dobradinha não evoluiu.


Certo pelo duvidoso
Mesmo que o PSDB resolvesse se unir ao PMDB em Cruzeiro do Sul, o que fariam com o atual vice da chapa Zequinha Lima (PP)? Se mudarem quem vai gritar é o senador Gladson Cameli (PP), o maior apoiador do prefeito Vagner Sales (PMDB), que já perdeu o vice na eleição anterior de 2012, para Mazinho Santiago.

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E por falar em saudades…
Acredito que se César Messias realmente for candidato em Cruzeiro poderá contar com a lealdade de Mazinho, que também foi seu vice. Nas eleições ao Governo do Acre, no segundo turno, em 2014, Mazinho apoiou Tião Viana (PT), por influência de Messias, mesmo sendo vice de Vagner Sales.


Divergência
Uma fonte interna do PP me revelou que o senador Gladson Cameli e o deputado estadual Nicolau Júnior (PP) não andam na mesma sintonia politica. Parece que o cunhado de Gladson tem seguido mais as orientações do presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT).


Cada um na sua
O reflexo desse desentendimento tem gerado agendas políticas separadas. Nicolau não está acompanhando mais o senador. Mas como em briga de família ninguém mete a colher imagino que com o tempo, antes de 2018, essa situação possa ser resolvida.


Questão de fidelidade
Para ser justo! Sou testemunha do esforço de Gladson para conseguir eleger Nicolau em 2010, que perdeu e virou suplente. Ainda assim o atual senador manobrou nos bastidores para tentar levar o cunhado para a ALEAC. Em 2014, a campanha de Nicolau foi beneficiada pela popularidade de Gladson. Ou não?


O último bote
Colocaram o deputado estadual Jamyl Asfury (PDT) no melhor lugar para se defender das acusações que envolvem vendas irregulares de casas da SEHAB. Se as águas continuarem a subir nesse caso e tiver apenas um bote salva-vidas, adivinhem quem vai escapar da enchente?


Frieza
Podem gostar ou não do ex-secretário da SEHAB, Jamyl Asfury. Mas ele é um político habilidoso. O circo está pegando fogo e o atual deputado se mantém frio como uma pedra de gelo. Nada parece afetá-lo. Jamyl já disse não ser contra a CPI da venda das casas populares e também a favor da entrada da Polícia Federal no caso. Para ter tanta segurança assim…


Contradições da política
Em setembro de 2013, na Expoacre Juruá, em Cruzeiro do Sul, conversei longamente com o senador Jorge Viana (PT). Naquela ocasião, Jorge estava animado com a possibilidade do candidato do PT à presidência da República ser o ex-presidente Lula (PT). Ele fazia parte do grupo de petistas que tinham encapado a bandeira do “volta Lula”, em 2014.


Contradições da política 2
Argumentei com Jorge que Dilma (PT) tinha todas as condições de se reeleger. No entanto, JV me disse que seria melhor para o partido e para o país que Lula, mais experiente, habilidoso e popular retornasse ao posto. Ele tinha dúvida das condições políticas para Dilma sobreviver, mesmo depois de eleita.


Contradições da política 3
Para resumir a conversa os temores de Jorge Viana se confirmaram. Mesmo assim Jorge se tornou o maior defensor da presidente afastada. Agora, poderá sofrer as consequências da defesa intransigente de uma presidente que ignorou o Acre por quase quatro anos. Só veio ao Acre de passagem no final do primeiro mandato depois de uma cheia trágica em Rio Branco.


Riscos reais
Desde de 2010, que o senador acreano e vice presidente do Senado, vem falando na judicialização da política e das eleições. Em alguns momentos, durante o processo de impeachment, adotou posições duras contra o Judiciário. Seria previsível que em algum momento aparecessem os contra-ataques. E é isso que já está começando a acontecer. Ainda mais com Jorge como segundo na linha sucessória da presidência do Congresso Nacional. Uma novela que parece ainda terá muitos capítulos num cenário não muito favorável a Jorge Viana com o PT fora da presidência da República.


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