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Gemil Júnior exige mudança imediata no atendimento de grávidas na Bárbara Heliodora

Diante do número de mortes de bebês antes do parto, ocorridas ou atestadas nas dependências da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, o secretário de Saúde do Acre, Gemil Júnior, determinou que novas estratégias de atendimento fossem elaboradas e executadas de forma imediata nas dependências do hospital.


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Em menos de 12 horas, na semana passada, três mortes foram atestadas por médicos da unidade especializada em saúde da mulher. Além disso, a situação causou muito desconforto entre pessoas ligadas ao governador Sebastião Viana e à vice, Nazaré Araújo. Os episódios geraram comoção popular regada a protestos e pedidos de mudança na gestão da maternidade.


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Responsável por fiscalizar as unidades, a secretária adjunta de Atenção à Saúde, Marize Lucena, já está em campo. Na última quinta-feira, dia 2, conversou com pacientes e acompanhantes na entrada da maternidade, espaço que já foi palco de um parto após uma grávida esperar por horas o atendimento de um médico. A gestante deu à luz numa das cadeiras da recepção.


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“É um direito da gestante saber como vai ser atendida e onde ficará quando for dar à luz a sua criança. A política do Estado é garantir que todos os diretos dessas mulheres sejam assegurados”, afirmou ao esclarecer que com a nova política interna será possível que as gestantes acessem a maternidade antes mesmo do dia do parto. Seria uma forma de tranquiliza-las antes da internação.


Em conversa com o ac24horas, Antonio José Freire, que acompanhava a esposa na maternidade, disse que a demora já é rotina nos atendimentos da unidade. “Minha mulher já veio aqui três vezes com dores. Eles medicam e mandam embora. Fiz uma consulta particular e uma ultrassom porque aqui disseram que não precisava. Ainda bem que meu filho está bem. Aqui o negócio é médico, é atenção para as grávidas que não tem”, reclama.


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