Os secretários de Segurança, Emylson Farias, e de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, emitiram nota informando que “a Operação Lares tem sido conduzida de forma imparcial, técnica e profissional pela Polícia Civil” e que “após três fases, que resultaram em mandados judiciais de prisão, busca e apreensão, conduções coercitivas e de desocupação de imóveis, as investigações continuam em busca de novas provas para o desencadeamento de mais ações”.
A nota diz, sem citar nomes, que “a imunidade parlamentar não deveria ser utilizada para proferir ilações contra policiais que possuem carreira de Estado. Afirmar que integrantes da Polícia Civil destruíram provas é, no mínimo, uma atitude irresponsável, que procura macular a imagem e a solidez de uma instituição que tem pautado suas investigações de forma profissional para embasar a propositura das ações penais e, assim, cumprir seu papel de Polícia Judiciária”.
E completa ainda: “Além disso, é um desrespeito ao Ministério Público e ao Poder Judiciário do Estado, que acompanham cada passo de todos os desdobramentos das diligências policiais. A Secretaria de Estado de Segurança Pública e a Secretaria de Estado da Polícia Civil, seguindo determinação do Governo do Estado, continuarão firmes no propósito de investigar, apurar e depurar fatos, independentemente de ataques levianos unicamente interessados em desqualificar as ações realizadas. Exigimos respeito na justa medida em que respeitamos. Não aceitaremos ofensas gratuitas, venham elas de onde vierem”.
Uma coletiva para falar sobre a Operação Lares será concedida daqui a pouco na sede da Polícia Civil, em Rio Branco.