A quarta-feira, 1º de junho, deve ser de protestos em frente à Assembleia Legislativa. Diversas faixas foram penduradas em frente à Casa de Leis, em protesto às mortes de bebês que ocorrem na maternidade, antes mesmo das crianças nascerem. Além disso, os manifestantes criticam a comercialização de casas populares, esquema investigado pela Operação Lares, da Polícia Civil.
Uma das faixas afirma: “De maternidade a matadouro”, outra, no mesmo sentido, questiona: “20 milhões pra um museu. E pra saúde? Sobrou algo?”. A manifestação é assinada pelo grupo Nas Ruas, que pede, em todo o Brasil, o fim da corrução no setor público. Esse é o segundo protesto em menos de 24 horas.
Ainda na terça-feira, 31, pessoas que esperam para ser contempladas com casas populares chamara o ex-secretário de Habitação e Interesse Social, Jamyl Asfury, de “ladrão” durante um discurso no plenário da Assembleia, onde ele assumiu, na semana passada, após deixar a pasta, uma das cadeiras de deputado estadual. Dois assessores diretos de Jamyl foram presos como chefes do esquema.
Vale lembrar que as faixas sobre as mortes de bebês antes mesmo dos partos são críticas aos episódios ocorridos desde janeiro na Maternidade Bárbara Heliodora onde, em entrevista coletiva, a equipe que administra a unidade de saúde chegou a afirmar que não há “anormalidade” nos registros de morte.
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