“Estou pagando o preço de ter trabalhado com empresas pobres”, disse ao ac24horas o ex-prefeito de Feijó, Dindim Ferreira, comentando a decisão judicial que bloqueou seus bens publicada no Diário Oficial da Justiça de ontem.
“Os ricos não queriam trabalhar com medo do governo” acrescentou o empresário afirmando que nunca fez conluio com empresários em licitações ou contratos. Para Dindim ele vem sendo vítima de perseguição política pela boa administração que fez e por ter procurado empresários locais para estabelecer parcerias com o município.
“Que bens vão penhorar se eu não tenho, vendi até a minha casa para pagar contas” acrescentou.
Entenda o caso – O juiz de Direito Marlon Martins Machado, da comarca de Feijó, determinou a indisponibilidade de bens do ex-prefeito e outros doze, entre eles, o ex-secretário de Planejamento e Finanças, Albércio Portela Montefusco, pela prática de improbidade administrativa. O pedido foi feito, liminarmente, pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
O MP Estadual acusa os réus pelo fracionamento indevido das despesas e procedimentos fraudulentos com relação à apresentação de propostas que indicavam conluio entre as empresas ou licitação montada.
Dindim afirma que ao sair da prefeitura voltou para o cargo de técnico de judiciário no Fórum da Comarca de Feijó e sempre colaborou com informações solicitadas pela Justiça.
“Sai mais pobre dessa prefeitura do que quando entrei” concluiu.
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