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MP do AC discute estratégias com Sistema Integrado de Segurança

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Da redação ac24horas

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e o Sistema Integrado de Segurança Pública estão empenhados na construção de um plano de atuação integrada. As estratégias e ações são formuladas com base no ‘Relatório de Informações de Indicadores Prioritários de Violência e Criminalidade’, que é um estudo inédito elaborado pelo Núcleo Apoio Técnico (NAT) do MPAC.



O assunto foi discutido entre o procurador-geral de Justiça, Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto, e os secretários de Estado Emylson Farias (Segurança Pública) e Carlos Flávio Portela (Polícia Civil), que reuniram-se na semana passada, na sede da Procuradoria Geral de Justiça.


O diagnóstico foi feito com base nas informações produzidas pelo Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelas instituições que compõem o Sistema Integrado de Segurança Pública do Acre, e se referem ao período que compreende os anos de 2004 a 2015.


Com 60 páginas, o estudo apresenta dados sobre os tipos de crimes, como o de homicídio, que é listado entre os que causam maior sensação de insegurança na população. Além dos números sobre o total de mortes, são reveladas as circunstâncias, até mesmo no espaço e tempo em que ocorrem.


“O Ministério Público, por meio do Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado, o nosso Gaeco, vai contribuir para a elaboração de um plano de segurança em parceria com os órgãos do Sistema de Segurança Pública, além de ampliar o apoio aos promotores da área criminal”, destacou o procurador-geral.


Na ocasião, o secretário de Segurança admitiu que existe uma grande preocupação com os homicídios com características de execução, os quais geralmente são motivados por tráfico de drogas. “Nós temos números que mostram que os crimes de execução fugiram da normalidade, e isso precisa ser observado para que possamos definir estratégias de inteligência e operação eficazes”, comentou Emylson Farias.


Nos últimos dois anos, mais da metade dos homicídios foi por arma de fogo. Em 2015, acerto de contas por drogas teve relação direta com 35,7% do total de homicídios registrados. Outra informação é que cresceu o número de mortes relacionadas a motivo fútil.


“Vamos priorizar os inquéritos, bem como, o planejamento de estratégias e operações específicas, envolvendo os crimes de roubo qualificado e tráfico de drogas, que estão diretamente relacionados com as execuções”, explicou o secretário da Polícia Civil, Carlos Flávio Portela.


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