O empresário José Maurício Vilela Viana Lisboa, de 66 anos, condenado pelos crimes de ato libidinoso, atentado violento ao pudor e favorecimento da prostituição, está internado na Pronto Clínica de Rio Branco desde o último dia 18 de maio.
O acusado, segundo a polícia, teria tentado suicídio. Mauricio, que teve o pedido de prisão decretado pelo Poder Judiciário, recebeu voz de prisão do delegado da 3ª Regional, Fabrizzio Sobreira, responsável por cumprir a ordem judicial.
Em coletiva concedida na manhã desta quinta-feira, 26, o delegado Fabrizzio Sobreira disse ter sido informado pelo médico psiquiatra Joaquim Carvalho, responsável pela internação, que o empresário Mauricio Lisboa teria tentado suicídio ao saber que a polícia daria cumprimento ao mandado de prisão expedido dia 17 de maio. A internação do empresário teria ocorrido dia 18 de maio e, desde então, segue hospitalizado.
Segundo o delegado, tão logo recebeu a ordem de prisão, no dia 18, já deu início às buscas, no intuito de localizar e prender o empresário. Ao saber da internação, o delegado foi até o hospital e o informou sobre a prisão. Desde então, Maurício é vigiado 24 horas por dia, por um policial. De lá, deverá seguir direto para o presídio Francisco de Oliveira Conde.
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A reportagem do ac24horas recebeu a denúncia de que familiares do preso estaria tentando adiar a transferência para presídio o mantendo sob cuidados médicos. O delegado Fabrizzio disse não descartar a hipótese e relatou, inclusive, que um relatório detalhado estará sendo enviado ao judiciário desde a prisão e dos por menores observados ao longo da internação do preso.
“Ele foi preso dentro do Hospital Pronto Clínica. Ele estava sem condições de ser conduzido ao presídio. Conversei com o médico responsável pelo paciente que informou do quadro clinico epsíquico. Além de realizar tratamento de câncer, o médico apresentou parecer médico alegando quadro depressivo profundo e que teria passado para uma tentativa de suicídio, segundo informações repassadas pelo médico responsável. Quero deixar claro que não existe, por parte da polícia, qualquer favorecimento, o que existe é um parecer médico que o mantém sob cuidados médicos constantes. Tão logo, ele tenha alta médica será conduzido ao presídio.
Segundo reportagem publicada pelo Tribunal de Justiça do Acre, em 2011, a Câmara Criminal teria mantido a condenação de José Maurício Lisboa, de 14 anos e 15 dias em regime fechado. Desde então, o réu vem recorrendo a fim de adiar sua prisão. O caso chegou a alta Corte do Judiciário e segundo novo entendimento do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o sentenciado deve começar a cumprir a pena até que julgue-se o pedido de redução da pena pleiteada pela defesa do condenado.
Pronto Clínica não se pronuncia sobre o caso
A reportagem buscou informações junto à direção da Pronto Clínica, mas foi informada que não poderia fornecer quaisquer detalhes a respeito do caso, tampouco um Boletim Médico do paciente em questão ou mesmo contato de familiares. Por telefone, o diretor, médico Luiz Beiruth, repassou o contato telefônico do médico responsável, mas este não atendeu, nem retornou as ligações.
Dos fatos
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), no ano de 2002, em dia e mês que não se pôde precisar, o empresário atraiu as vítimas menores de idade, na época com dezesseis e treze anos de idade, à prostituição, utilizando contra a mais nova violência presumida, pelo fato de ser menor de 14 anos. O empresário teria mantido relação sexual com duas menores mediante a quantia de 50 reais a cada uma, como forma de pagamento. Informações publicadas no site do TJAC.
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