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PM: 100 anos protegendo e integrando socialmente crianças e adolescentes

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Da Redação
Projeto oferece complementação educacional por meio de atividades extras, durante o tempo extraescolar (Foto: Adler Nascimento)

A Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) completa 100 anos. Durante este tempo, a corporação sempre caminhou servindo e protegendo a população. Além de atuar na repressão, desenvolve projetos sociais que visam incluir socialmente estudantes e jovens em vulnerabilidade social.


Os projetos Coral Estudantil, Escolinha de Futebol, Guarda Mirim, Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), e Semeando Música na Comunidade, juntos, já atenderam mais de 140 mil crianças e adolescentes.


Guarda Mirim: do passado ao presente, influenciando no futuro

Em 1975 surgiu o primeiro projeto Guarda Mirim, com o objetivo de identificar jovens de 14 a 17 anos, oriundos de famílias de baixo poder aquisitivo, oferecendo complementação educacional por meio de atividades extras, durante o tempo extraescolar. As atividades foram proibidas em 1994, pela Delegacia Regional do Trabalho, por problemas de interpretação de direitos trabalhistas.


Mas em abril de 2012, o 2º Batalhão de Polícia Militar reiniciou os trabalhos, que em seguida se expandiu para outras unidades da capital e do interior, atendendo em média 80 crianças por edição. Após o retorno, a Delegacia do Trabalho local passou a ser parceira do projeto.


Antônio Carlos da Silva Gomes, de 51 anos, é militar desde 1992. Atualmente, trabalha no Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran). Na adolescência, foi um guarda mirim em Tarauacá. De família humilde, conta que apreendeu a valorizar princípios básicos durante as instruções recebidas quando adolescente.


(Foto: Arquivo Pmac)

“É um projeto que qualifica e norteia a vida do jovem. Ajuda na educação familiar, onde o cidadão é moldado e aprende a respeitar. E ainda tira o adolescente da marginalidade, já que hoje a maior incidência da violência ocorre entre os jovens”, afirmou Gomes.


O sargento relata ainda como a mãe dele fez para que o fardamento fosse comprado, já que, naquele tempo, a Polícia Militar não tinha recurso e não contava com apoio de outros órgãos para fornecer o material.


“Hoje o projeto tem tudo. Conta com apoio de outras instituições e isso é bom. Na minha época, tínhamos que comprar tudo, inclusive o fardamento. Sou de família humilde, minha mãe e eu vendíamos tapioca e cuscuz na rua, para conseguirmos o dinheiro e comprar a farda. E eu só andava engomado, alinhado, bem bonitão”, disse, sorrindo.


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