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Internado, paciente cardíaco do Pronto Socorro de Rio Branco espera cirurgia há duas semanas

Por
João Renato Jácome

Os familiares do paciente Francisco Rodrigues da Silva, que está internado desde a semana passada no Hospital de Urgência e Emergência, o Pronto Socorro de Rio Branco, reclamam da demora para a realização de uma cirurgia cardíaca a que o paciente precisa ser submetido. O homem já infartou duas vezes e chegou a ser mandado para casa pelos médicos do hospital.


Raelton Silva, filho de Francisco, conta que o paciente foi atendido pela primeira vez há mais de 10 dias

Raelton Silva, filho de Francisco, conta que o paciente foi atendido pela primeira vez há mais de 10 dias. Liberado, em menos de 24 horas o homem precisou voltar novamente à unidade. Num novo diagnóstico, os exames apontaram duas veias entupidas e uma com trombose, o que deixa o estado de saúde em situação delicada.


“Ele foi atendido pela primeira vez, mas só deram medicação e mandaram para casa. No outro dia, voltamos e novamente só deram remédio e o mandaram de volta. Mas foi na sexta-feira, pelo terceiro dia consecutivo, que eles apontaram um infarto, mas deu na mesma, porque ele nem pôde fazer o cateterismo, porque o convênio com o Santa Juliana só vale na semana”, conta.


Em nota, a Direção do Pronto Socorro explicou que Francisco está “sob os cuidados do cardiologista da unidade, não configurando um caso de urgência”, disse ainda o seguinte: “a equipe médica está avaliando a real necessidade da cirurgia, portanto continuará recebendo a assistência necessária até que se confirme ou não a necessidade cirúrgica”.


Angustiado com a situação do pai Raelton faz um apelo ao governador Sebastião Viana e ao secretário de Saúde, Gemil de Abreu Júnior. Ele pede mais atenção aos serviços do Huerb, o que, segundo ele, pode ajudar a salvar vidas na unidade. “Se a pessoa tá com duas veias entupidas, e querem mandar para casa, a pessoa corre risco de morte. A gente faz um apelo para que olhem mais para a gente. Só quem está aqui sabe a sensação”, finaliza.


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João Renato Jácome