Um exemplo de gestão sem compadrio
A gestão da Saúde no governo Tião Viana tem muitos desacertos, mas tem um acerto que merece ser ressaltado como positivo: a gestão do “Hospital Regional do Juruá” pela ordem religiosa sob a direção da Irmã Nair e do Dr. Marcos. E por qual razão deu certo? Porque não prevalece a politicagem, o corporativismo, a mão na cabeça, não tem a história de deputado, vereador, chegar indicando afilhados sem qualificação para ocupar cargos, lá existe o profissionalismo. O profissional de saúde tem que cumprir o que estabelece o contrato, não cumprindo a porta é a serventia da casa, é demitido. É assim é que tem de ser. Ou não funciona. A gestão tem que ser moderna e descolada da ingerência política, como é naquela unidade. Naquele hospital não existe a prática do profissional de saúde estar na escala de serviço e não aparecer. Quando a gerência é pelo sistema público tradicional a coisa não funciona, a coisa corre frouxa. O “Hospital Regional do Juruá é um antídoto contra a malandragem e um exemplo de lisura no trato com os recursos públicos. É exatamente por causa do binômio que funciona a contento. E, talvez, por isso, foi a opção do governador.
Buscar a justiça do trabalho
Semana passada o deputado Raimundinho da Saúde (PTN) reclamou contra a demissão de um enfermeiro que seria da diretoria do sindicato e como tal tem estabilidade. É caso para se buscar a justiça trabalhista para reparar o possível erro, se é que houve, mas não é motivo para tentar desqualificar a gestão da ordem religiosa e prometer sua substituição, num ato emocional. E até porque manter ou não o modelo a palavra final é do governador.
A bajulação tem limites
O autor da matéria da Agência de Notícias do Acre de que o Estado é uma “referência” em políticas públicas para a União Européia deveria ter ligado o deconfiômetro. Remédio em doses cavalares mata o paciente e matérias fora da realidade derrubam a seriedade de governantes.
Precisa ficar atento
O secretário de Saúde, Gemil Junior, não pode ir empurrando para o fundo da gaveta ordens judiciais para o fornecimento de medicamentos especiais ou acabará nas barras da justiça.
Salto alto bico fino
O poder subiu à cabeça de dirigentes do PMDB com a entronização do Michel Temer na presidência! Falam como se a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) já fosse prefeita. Subiram no salto alto modelo bico fino. É o nome da oposição melhor situado nas pesquisas, mas entre isso é ganhar a eleição é completamente diferente. É contarem com ovo no fiofó da galinha.
O coração grande do Manoel Roque
O presidente do PHS, Manoel Roque, é um político de mais amores que o colega Ray Melo imagina. Adora o Marcus Alexandre (PT), morre de paixão pela Eliane Sinhasique (PMDB), tem o Tião Bocalon (DEM) como ídolo, o Raimundo Vaz (PR) como guru e admira o Francineudo Costa (PSDB). Difícil é saber é quem vai apoiar.
A intimidade não interessa ao eleitor
A candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), erra ao continuar colocando em discussão nas entrevistas se foi ou não infiel ao seu marido. Só interessa ao casal. O que interessa ao eleitor é saber quais são os seus projetos para soerguer aquele município.
A questão não é a sessão solene
O deputado Manoel Moraes (PSB) se espinha com as críticas da imprensa às sessões solenes. Ninguém critica este tipo de homenagem. Critica-se o fato de serem realizadas nas quintas-feiras, dias determinados às sessões ordinárias e debates. Sem debates, a Casa não se justifica.
Acaba com a essência do parlamento
Quando se deixa apenas a terça e a quarta feira para os debates do plenário acaba com a razão da existência do parlamento, que é o da discussão política. Façam suas homenagens nas sextas-feiras. Este é um ponto de vista coletivo dentro da imprensa, não é posição isolada.
Não está se sentindo um cheirinho?
Não está sentindo um cheirinho de queimado dentro da oposição senador Sérgio Petecão? O seu sonho de ser o candidato único da oposição ao Senado já foi para o espaço.
Acordo fechado
Está fechado, em Brasília, que o deputado federal Alan Rick (PRB) será o novo presidente do partido, no Acre, como a coluna antecipou. Vocês ainda ouvirão muito falar do PRB, nesta eleição municipal. Já alertei na coluna. Só isso. Por enquanto, por enquanto, por enquanto.
É mais que certa
Que o deputado federal Alan Rick (PRB) não tem a simpatia de setores importantes do PT, não é criança e sabe disso. Estava tudo expresso na posição do presidente regional do PT, Ermício Sena, praticamente pedindo para que deixasse a FPA. Ou acha que foi uma manifestação pessoal?
Palavra dada
O prefeito Vagner Sales (PMDB) não vai abrir nunca a vaga de vice na chapa para a prefeitura encabeçada pelo candidato Iderley Cordeiro (PMDB). Por um motivo básico: fechou a sua palavra que o vice será o professor Zequinha Lima (PP). Quando dá a palavra não recua.
Mais um componente
E tem mais um componente, o candidato Iderley Cordeiro (PMDB) liderá até aqui todas as pesquisas para a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Como sacá-lo? Com que argumento?
Descobriu a pólvora
O vereador Fabiano Oliveira (PP) protestou na Câmara Municipal de Rio Branco contra a falta de segurança na Capital. Descobriu a pólvora. Há muito a bandidagem é quem dá as cartas. Aí estão os assaltos às residências e que na sua grande maioria não são solucionados.
Discorda na essência
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) discorda na essência da decisão do presidente do partido, deputado Major Rocha (PSDB), de que os tucanos não indicarão ninguém para os cargos federais, no Acre. Bittar entende que o PSDB tem de participar do butim.
Aposto na sua honestidade
Acho que não há mais clima para o secretário da SEHAB, Jamil Asfury, ficar no cargo. Aposto tudo na sua inocência no escândalo da venda de casas, mas na cabeça de quem está inscrito no programa e não o conhece, a ilação é outra. Que não recebeu sua casa porque não pagou.
Prolongar o desgaste
Mesmo estando fora do escândalo, o Jamil, se continuar no cargo vai purgar o aumento do seu desgaste. E desgaste é mercadoria que o político não pode ter na sua prateleira.
Não foi defendido
Mesmo porque o sistema de comunicação do governo não fez uma defesa contundente a seu favor, apenas posições esporádicas. Para um bom entendedor uma meia palavra basta.
Não é a indicação
O candidato a prefeito de Feijó, Merla Albuquerque (PT), poderá até ser reeleito, mas as indicações não lhe são nada favoráveis. A oposição se fortaleceu muito em Feijó. E o Merla não é o melhor nome dentro do PT para ser o seu candidato à prefeitura.
Vice de respeito
A informação é que o vice na chapa da candidata a prefeita de Sena Madureira, Toinha Vieira (PSDB), será o ex-vereador Wanderley Zaire. É um cidadão que se pode chamar de respeitável.
Tirou de letra
Muito comentada a resposta sem preconceito do ex-prefeito Esperidião Junior (PMDB) sobre a exposição de fotos da sua mulher, a vereadora Zeina Melo (PMDB-Jordão), em cenas de nudez: “coisa de mulher”. Sinal que o casal tem uma relação bem resolvida.
Grata surpresa
A indicação do novo dirigente do DNIT, no Acre, poderá ser uma grata surpresa. E muito boa.
Debate sem importância
Os vereadores se envolveram num debate acalorado sobre a saída da Dilma e a entrada do Michel Temer. É um debate inócuo. Tanta coisa para se cobrar da ação da prefeitura nos bairros da cidade, muitos precisando da intervenção pública, e deixando sem discussão?
Nomes em pauta
Parece que o anão Montana Jack será rifado. Os dois nomes mais falados para a direção do INCRA, entre os caciques da oposição, são o Tião Bocalon e o ex-deputado João Correia.
Bolo de fim de festa
O clima na maioria das prefeituras acreanas é de bolo de fim de festa. Sem recursos para investimentos estão se limitando unicamente a juntar os trocados para pagar os servidores.
Gastar tudo o que ganharam
Raro será o prefeito que não fechará o ano com problemas judiciais ou encrencados no TCE. Ao deixarem os mandatos terão que gastar tudo o que ganharam pagando advogados.
“Está tresvaliando”
Conversando ontem com uma liderança da oposição sobre a chance do desgastado prefeito André Hassem (PR) vir a ser vice numa chapa da oposição para o governo, ouvi a ironia: “o André, com sempre, tresvaliando”. Ninguém é mais queimado do que ele na oposição.
O humor dos grotões é que decide
Está ficando bonito o “Mercado do Bosque”, com as novas obras da prefeitura. Em termos políticos e de votos não quer dizer muita coisa. O voto que decide é o dos grotões, onde o prefeito Marcus Alexandre tem muitas pendências a resolver e pouco dinheiro em caixa.
A máxima do lula
Depois da quase derrota do Tião Viana na sua primeira candidatura ao governo para o Tião Bocalon, sem nenhuma obra no Estado com a sua assinatura, perguntaram ao Lula como isso foi possível. Sua resposta foi incisiva: “ninguém vota por obras”. É verdade, na candidatura majoritária o que decide é a empatia, são os detalhes, o humor do eleitor.
Problema sério
O Acre está caminhando no fio da navalha para conseguir manter em dias o pagamento dos servidores estaduais. Os cortes que estão acontecendo é para ver se garante não atrasar o 13º salário. O ACREPREVIDÊNCIA só tem dinheiro para pagar os aposentados até novembro. Palavras do próprio superintendente num programa de televisão. Significa que o Estado é que terá que bancar o pagamento, porque se trata de aposentados. As perspectivas econômicas com a recessão, desemprego, não são animadoras para serem resolvidas ao curto prazo. Se não chegou ao fundo do poço porque a equipe econômica do governo vem segurando os gastos com mão de ferro. Não fosse isso a vaca teria ido para o brejo, como outros Estados.