A promotoria e defesa do consumidor do Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar o tratamento de água com produtos vencidos. A suspeita é que o caso tenha acontecido nas instalações da Estação de Tratamento de Água – ETA I, localizada no bairro Sobral e chegou ao conhecimento do parquet através de notícia crime de 2013.
O MPE afirma que diversas diligências já foram realizadas a fim de se investigar a procedência ou não da denúncia, mas que ainda restam elementos a serem investigados, indispensáveis ao convencimento da instituição.
Nessa nova fase de investigação o Departamento de Vigilância Sanitária vai realizar fiscalização nos depósitos e nas estações de tratamento de água do DEPASA para observar o atendimento dos locais às normas sanitárias.
O promotor Marco Aurélio Ribeiro requisitou diligências junto com o Departamento de Vigilância Sanitária nas instalações do depósito do DEPASA no município do Bujari (AC) localizado cerca de 23 km da capital.
O OUTRO LADO:
Desde que a denúncia veio à tona, em setembro de 2013, que o DEPASA vem negando a veracidade dos fatos. Felismar Mesquita, diretor presidente na época, garantiu a abertura de uma sindicância administrativa, mas até hoje não se sabe a conclusão dos trabalhos desta sindicância.
A assessoria de comunicação do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (DEPASA) divulgou nota negando o uso do polímero vencido no tratamento de água na capital.
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