Anão de Petecão quer porque quer ir para a direção do INCRA

O abraço dos afogados
O que se esperava ver dos dirigentes dos partidos que integram a oposição ao PT, no Acre, e que com a saída da presidente Dilma, eles tivessem a compostura de discutir critérios para a ocupação de cargos federais. Mas o que se viu foi uma turba ensandecida em se reunir para definir com qual parte do butim ficaria. Ao invés de fazer isso de forma atabalhoada, deveriam fazer numa reunião de suas principais lideranças, com normas pautadas na qualificação. Fico com um comentário que sempre é feito pelo ex-deputado federal Osmir Lima: “que falta faz um Nabor Junior no comando da oposição!”. Isso é sábio. Hoje, na oposição acreana cada dirigente partidário quer ser líder, ninguém senta, ninguém discute, continuam como diz a velha cancão tropicalista do Caetano Veloso: caminhando/contra o vento/sem lenço/sem documento/ eu/ vou……

Conversa pela metade
Ontem, na Aleac, estava próximo de alguns deputados em que o assunto era o prefeito Marcus Alexandre. Ainda deu para ouvir a frase entrecortada de um deles: “se pensa que com aquela carinha, tapinha nas costas, vai disputar a eleição, se não meter a mão no bolso vou liberar os meus candidatos a vereadores”. Aproximei-me mais e na hora mudaram o tom da prosa.

 Boca torta
Não foi surpresa alguma o comentário. No tempo das vacas gordas era comum dirigente de partido nanico receber 500 mil reais em dinheiro vivo para ajudar na chapa de candidatos a vereadores e deputados. Só que a fonte secou. Mas, o uso do cachimbo deixou a boca torta.

Podem ir se acostumando
Com a crise econômica, fruto do governo Dilma, a construção civil parada, quem quiser se eleger vereador terá que passar sebo na canela e cair liso em campo, caixa dois é passado.

Considerações interessantes
Sobre a lisura do dono da DELTA, Francimar Façanha, e suas pesquisas, nenhuma observação negativa. Recebi dele algumas considerações interessantes sobre a decisão da oposição em escolher o candidato único a prefeito por pesquisas: “bobagem estabelecer pesquisa para critério principal para se chegar a um consenso. Pesquisa nunca foi o critério. Pesquisa é um dos critérios, longe de ser o principal. Façanha aponta a candidata do PMDB como a melhor posicionada na disputa da prefeitura de Rio Branco.

Perdidos no tempo
Metida em palpos de aranha em Cruzeiro do Sul, sem ainda definir o candidato a prefeito, o PT sonha de olhos abertos com a candidatura do deputado federal César Messias (PP) a prefeito. Com esta crise econômica, ser prefeito é loucura, e quem disse que ele ganharia a eleição?.

Comprometeria o futuro
Caso fosse candidato a prefeito e perdesse a eleição (o que não seria algo extraordinário) teria um baque político imenso na sua imagem. Outra coisa, o César é um dos políticos mais espertos que conheço, nunca entrou em bola dividida e não seria agora que ele entraria.

Ainda está vivo?
Como os petistas do Juruá e seus aliados não se entendem sobre uma candidatura a prefeito, se vivo estiver poderiam apostar na figura folclórica do município, que foi candidato várias vezes e perdeu todas, o “Indio Coronel”, se é para perder mesmo, que se perca com alegria.

Chance zero
Perguntei ontem ao deputado Luiz Gonzaga (PSDB) se há a possibilidade do PSDB retirar a candidatura do Henrique Afonso (PSDB) a prefeito de Cruzeiro do Sul. A resposta foi curta: “a possibilidade é zero, só não será candidato se não quiser”.

Comando dado
O deputado federal Werles Rocha (PSDB) deu o comando dentro da executiva regional: “não vamos in indicar ninguém para ocupar cargo federal”. Enquanto, isso os outros se engalfinham.

SEST/SENAT
A presidente regional do PR, Antonia Lúcia, trabalha para conseguir emplacar a indicação do militante político Paulo Ximenes, atual secretário geral do PR, para direção do SEST/SENAT.

Mal na fita, né peetecão?
O senador Sérgio Petecão (PSD) está mal na fita na briga pela indicação de ocupantes de cargos federais, no Acre, se continuar nesse batidão, não conseguirá emplacar o anão Montana Jack, nem para vigia. O Montana quer porque quer ir para a direção do INCRA.

 Uma pergunta
Estenderam ontem na passarela do Rio Acre uma faixa com um “Fora, Temer!”. A lei mudou e já é permitido fazer uso político de bens públicos? Se a lei mudou estou desinformado ao extremo. Serve só como protesto, não tem a mínima influência na decisão.

A uvas estão verdes
O respeitado comentarista político Merval Pereira, fez uma gozação na GLOBONEWS, com o fato do senador Jorge Viana (PT) criticar a equipe econômica do Michel Temer: “se a Dilma tivesse ouvido o Lula para colocar o Henrique Meireles na Fazenda, o Jorge seria hoje contra?”.

Como caminhão de melancia
A mesma cena de vários governos, quem perde o comando dana-se a criticar os atos de quem o sucede. Assim está sendo com a queda da Dilma. Como um caminhão cheio de melancia, no trajeto da viagem as frutas se acomodam. Quem perdeu cargo público tem de se conformar.

Tudo muito suspeito
A gozação ontem era sobre o barco do deputado Jairo Carvalho (PSD) ter “alagado” no Rio Moa. Foi um festival de fotos distribuídas nas redes sociais. Um detalhe que chamou a atenção foi o fato da profundeza dar na canela. O que não se faz para aparecer na política!

Bateu o bom senso
O vento do bom senso soprou no PT de Brasiléia em desistir da idéia de jerico para escolher o vice da Fernanda Hassem (PT) na disputa da prefeitura. O jogo está feito, vão arrumar reuniões, mas a vaga de vice na chapa está carimbada na testa do Carlinhos do Pelado (PSB).

Gosto não se discute
Existem colegas da imprensa que gostam de ficar pendurados nos governantes, batendo palmas na fila do gargarejo. Não condeno. Só que prefiro ficar com os leitores e manter uma independência, porque é isso que dá credibilidade a uma coluna política. Somente isso.

Jogo arriscado
Não sei o que o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) vãi ganhar lançando o filho João Paulo (PSDB) candidato a vereador. Deve ter suas razões. Mas, se não fizer do rapaz um dos três mais votados para vereador de Rio Branco, ficará muito mal na fita. Um jogo arriscado.

Candidatos a vereadores
Alguns candidatos a vereador de Rio Branco: Beto Calixto (PMDB), Dr. Jeferson (PRB), Evandro Cordeiro (PSC), Raimundo Fernandes (PMDB), Walter Prado (PP), Helder Paiva (PSB), Fernando Martins (PCdoB), Geraldo do supermercado Araújo(PSOL),  Roberto Duarte (PMDB), Rose Costa (PT), Graça da Baixada (PT), Roselane (PRP) e Lene Petecão (PSD). Para todos os gostos.

Nome na bolsa
A presidente regional do PR, Antonia Lúcia, está em Brasília tratando da indicação do partido para ocupar a direção regional do DNIT, que deverá virar superintendência. Quer chegar com o nome surpresa na bolsa ao desembarcar em Rio Branco.

Voz da experiência
Na avaliação do experiente presidente do Senado, Renam Calheiros (PMDB), será muito difícil o presidente Michel Temer perder a votação definitiva do Senado que o deixará no cargo até 2018. A Dilma pecou por não gostar de políticos e da política e está pagando o preço.

Coisas que não se entende
O deputado Jonas Lima (PT) sempre teve boa votação em Cruzeiro do Sul, mas nunca foi levado a sério pelos dirigentes petistas do município. E tanto é assim que nunca o chamaram para ser ouvido sobre a candidatura para a prefeitura do município, o que é um erro.

Fim da boca rica
Antes, por cada nova sessão convocada os deputados recebiam um salário, acabou esta boca rica na Aleac, quem comeu, comeu; e quem não comeu não come mais. Ontem, o presidente Ney Amorim (PT) convocou várias sessões sem pagar um extra.

Nomes para Mâncio Lima
Deverão disputar a prefeitura de Mâncio Lima, os candidatos Isac Lima (PT), Izete (PMDB), Francisco Deda (PROS) e Eriton Maia (PCdoB). É um dos municípios onde o PT será muito competitivo.

Sem arestas
Todos os partidos de oposição já aceitaram que rodadas de pesquisas definam o nome do candidato único a prefeito da Capital. O último a aderir foi o PMDB, para não ficar isolado.

James catalan
O prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, conseguiu o que parecia difícil, viabilizar na população a candidatura do empresário James Catalan (PP). Conseguiu tirar o amplo favoritismo de início de campanha do candidato André Maia (PSD), que corria só na raia.

Aprende Gabriel
Quando se fala muito ou se pratica atos contra o adversário, lhe dá notoriedade e visibilidade. Foi amadora a sua ação para tentar tirar um vídeo sem maior importância da candidata Eliane Sinhasique (PMDB) do ar. Perdeu na justiça. Quem não viu, despertou a curiosidade de ver.

Outra burrice
Outra burrice dos petistas e dar uma dimensão exagerada ao deputado federal Major Rocha (PSDB). Em tudo que é manifestação lá está uma faixa “Fora, Rocha!”. Na política não cabe mais amadorismo.

Não caiu na real
O ex-prefeito Nilson Areal não caiu na real que está fora do poder. E quem está fora do poder não tem poder, já diz o velho ditado. Com as alianças para a prefeitura de Sena Madureira praticamente fechadas, faz ações para valorizar seu passe, que já não tem o valor de antigamente. Não será candidato porque está com vários processos em estágio de despacho na justiça. Tentou criar um factóide que indicaria o vice da Toinha Vieira (PSDB) e foi desmentido. O que o Areal deveria fazer era evitar balões de ensaios de que disputará a prefeitura. O que na verdade o Nilson quer é forçar a FPA atender os seus desejos com este tipo de ameaça. Nilson Areal, quando se está no poder se é a cereja do bolo. Quando se está fora do poder é bolo em fim de festa. O melhor que faria era acabar com a falsa história de candidato a prefeito de Sena. Como está caminhando não irá a lugar algum. Joga errado.