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A violência nossa de cada dia

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Da redação ac24horas

Conselho editorial


A principal preocupação hoje dos acreanos, depois da crise econômica, é a segurança pública. Não há necessidade de pesquisa de opinião para aferir o clamor popular em defesa de suas posses e da própria vida. Basta uma enquete e se revelará a verdade.


Assaltos à mão armada viraram uma rotina numa cidade com menos de 400 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O Estado, na atual crise econômica, não dispõe sequer de combustível para abastecer as viaturas que dão cobertura aos moradores da periferia. A Cidade do Povo – projeto aplaudido no marketing oficial – concentra grande número de furtos, que nem ao menos aparecem na mídia local graças à ação do governo em “indenizar” a imprensa local pelo que ela não publica.


Ao arrepio da realidade credora, o governador Sebastião Viana ocupa espaço na imprensa sob a justificativa de que repassou às polícias armas não-letais, coletes à prova de balas e pouco menos que 700 cartuchos. Setecentos cartuchos!


Como o Acre dispõe de 1.398 policiais militares (cálculo baseado nas estatísticas disponibilizadas pelo IBGE em 2014), o repasse feito pelo governo significa que alguns policiais ficarão sem munição.


Não bastasse a exiguidade de recursos para combater a criminalidade, esta se multiplica graças ao consumo desenfreado de drogas, cuja entrada no país se dá pela fronteira com a Bolívia e o Peru – dois países até semana passada festejados pelo governo federal.


Não apenas carece de efetivo a polícia nacional, como falta estrutura às suas ações e à vigilância nas fronteiras. Bem como se faz necessária a revisão, por parte do Congresso, do Código Penal Brasileiro.


Enquanto o governo federal não se der conta de que o problema vem de fora (oriundo de países “amigos”, como a Bolívia, cujo governo de Evo Morales foi incensado por Lula e Dilma), o combate à criminalidade será uma operação de enxugar gelo.


Mas ao que tudo indica, a nomeação de José Serra para o Ministério das Relações Exteriores é uma guinada contra os “exportadores de violência”.


 


 


 


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