O prazo para a desocupação das casas populares se encerrou no último sábado, 14, mas sete famílias, investigadas por terem recebido de forma irregular as residências, não cumpriram a ordem judicial e podem agora responder por crime de desobediência. Na segunda-feira, 16, a equipe responsável pelas investigações visitou os imóveis.
Durante a vistoria, o delegado Roberth Alencar, coordenador dos trabalhos, fotografou todas as casas. Em muitas delas, os ocupantes saíram levando portões, portas e janelas. A situação foi gerar uma nova questão judicial e todos os moradores, despejados, podem receber por furto. O investigador explicou à imprensa que as casas precisam ser entregues como estão.
“Vamos checar cada imóvel, para ver se ainda tem mobília, se os moradores permanecem. Em caso alguém permanecer, vamos comunicar o juiz o que pode causar na expedição de uma medida cautelar preventiva. Vamos observar se os moradores destruíram parte dos imóveis, já que o mandado jucial já mandava retirar a mobília. Os imóveis não eram de propriedade deles”, comentou o delegado.
Ao todo, seis pessoas teriam cometido danos à estrutura física das casas. Elas podem ser acionadas na Justiça por furto, entre outros crimes.
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