A informação me chegou por cinco fontes diferentes. A FPA ainda não desistiu de ter o deputado federal César Messias (PSB) como candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul. Segundo um amigo que mora no distrito de Santa Luzia o vereador Valdemir Neto (PT) e o coordenador do governo Itamar de Sá (PT) andaram comentando sobre isso com militantes da região. Por outro lado, uma pessoa muito próxima de Messias, na Capital, também me disse que a possibilidade dele ser candidato é grande. Segundo essa fonte, a candidatura será anunciada no limite final do prazo para as convenções partidárias antes das eleições. Já outra pessoa ligada a César e a FPA me garantiu que Rio Branco e Cruzeiro do Sul são municípios estratégicos para o PT e aliados vencerem visando as eleições ao Governo do Acre, de 2018. Nesse sentido, não há dúvida que entre as dezenas de nomes já especulados como candidatos e candidatas da FPA em Cruzeiro do Sul, Messias é o de maior representatividade.
Obstáculo
Particularmente acho muito difícil César aceitar o desafio. Apesar dele já ter me dito que prefere cargos executivos aos legislativos. Será complicado abandonar um mandato de federal para enfrentar uma campanha “virulenta” à prefeitura do segundo maior município do Estado, sem a certeza da vitória.
O tempo é o senhor
Outra vez o próprio César me disse que essa coisa de concorrer às prefeituras é para políticos mais jovens. Messias já ocupou praticamente todos os cargos importantes do Acre e tem sido o articulador de outras candidaturas do seu partido, o PSB, em vários municípios.
A palavra da militância
Alguns militantes do PSB de Rio Branco não querem nem ouvir falar em César concorrendo em Cruzeiro. Primeiro que o partido perderia uma vaga de federal para o PC do B . Segundo que não teriam mais uma liderança para articular as demais candidaturas no interior.
Unidade difícil
Conversei com o deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) sobre a possibilidade do candidato do seu partido, em Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso (PSDB) mudar de direção. Ele poderia compor a chapa com Ilderlei Cordeiro (PMDB), segundo as mais recentes especulações.
Unidade difícil 2
Gonzaguinha me garantiu que a única possibilidade dessa união acontecer seria Henrique ser o cabeça da chapa. Como acredito que jamais o atual prefeito Vagner Sales (PMDB) aceite essa hipótese, Henrique e Ilderlei, devem ir para a disputa.
As estrelas voltaram
A deputado estadual Eliane Sinhasique (PMDB) conversou com o marqueteiro do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Ela pediu que a logomarca do novo Governo fosse corrigido e colocadas as estrelas do Acre e Amapá. A logomarca já foi atualizada com todas as estrelas da Federação.
Pepinos a frente
O deputado federal Major Rocha (PSDB) deverá nos próximos dias pedir uma investigação ao Governo Federal de todas as verbas destinadas ao Acre pelo PAC. Se ele for atendido, obras como a BR 364, Ruas do Povo e Cidade do Povo serão investigadas para saber se os recursos foram investidos corretamente.
Muy amigo
Um importante político da FPA me disse o seguinte: “o senador Jorge Viana (PT) está se expondo demais na sua defesa à presidente Dilma (PT). Imagina se a oposição, em 2018, fizer com ele o que fez com o ex-senador Nabor Júnior (PMDB), em 2002? Podem requentar a frase, Jorge, nunca mais”.
Revanchismo
Realmente é um risco que o senador petista corre. O quadro político mudou com muita rapidez. Mesmo com serviço prestado ao Acre, Jorge Viana não terá uma reeleição fácil. Principalmente se a tragédia que JV anunciou que será o governo Temer não acontecer.
O outro lado
No entanto, se realmente Temer não conseguir melhorar a situação econômica e política do país, Jorge sairá fortalecido. Poderá alegar que a sua “tragédia anunciada” se confirmou. É o mesmo que acontece com as previsões do Friale. Se acerta nas “friagens” vira um herói, mas se erra é um cassete só nas redes sociais.
A hora do Acre
Acho que o senador Jorge Viana deveria se preocupar menos com a situação política nacional e se voltar mais para os problemas da sua terra. Afinal, os seus eleitores moram no Acre e não em Brasília. Sem falar que são poucos que leem os jornais e sites nacionais. E problemas para serem resolvidos no Acre não faltam.
Chuva de candidatos
Acrelândia poderá ter várias candidaturas a prefeito. Estão no jogo, Djalma do PP, Olavinho do PSD, Ariston do PSDB e pela FPA, Ederaldo Caetano do PSB. Se as candidaturas se confirmarem um deles pode ser prefeito com 30% dos votos, tal a divisão.
Interrupção dos debates
Tudo bem que o projeto educacional para autistas é patrocinado pela ALEAC. É um tema importante realmente. Mas não realizar uma sessão deliberativa e de debates para dar espaço a um evento desse tipo beira o absurdo. A solenidade poderia acontecer em qualquer outro prédio público e não precisamente na ALEAC e, menos ainda, na hora da sessão.
Opções não faltam
Se a ALEAC quer continuar a realizar as sessões solenes que, na minha avaliação, já se tornaram ordinárias, que faça isso na segunda ou sexta-feira. Também podem acontecer à tarde. Mas frear o debate político do Acre para “pentear macaco” não é aconselhável.
Questão de entendimento
Na minha opinião, uma sessão solene poderia acontecer no horário de uma deliberativa só em ocasiões muito especiais. Talvez duas ou três por ano, em datas muito representativas para os acreanos. Senão perde totalmente o sentido. Pelo atual calendário todas as quintas e, algumas quartas, já estão reservadas para essas atividades de homenagens. A ALEAC é a principal Casa política do Estado e não pode se prestar a esse papel para agradar um e outro deputado que quer ganhar notoriedade nas suas bases eleitorais.