Ativistas do movimento LGBT realizaram na manhã desta terça-feira, 17, a Marcha contra a LGBTfobia. A concentração inicial ocorreu na rua Rio Grande do Sul. Com uma bandeira da causa LGBT, eles caminharam pela avenida Getúlio Vargas, no centro de Rio Branco, até a Assembleia Legislativa, onde entregaram um manifesto reforçando a importância dos direitos homossexuais. No manifesto, eles pedem ainda a criação do Dia Estadual de Combate à Homofobia, que coincide com o Dia Nacional de Combate à Homofobia lembrado nesta terça, 17.
O presidente da Associação dos Homossexuais do Acre, Germano Marino, reforça a necessidade da busca pelos direitos LGBT. Ele lamenta a propagação do fundamentalismo e a violência e cita que somente este mês dois gays e um homossexual foram assinados no Acre. Ano passado não houve esse tipo de registro.
“Nós não podemos admitir uma sociedade aonde as pessoas tem irmãos, tem famílias, aonde as pessoas tem fé fazem questão de dizer que são religiosas e possam compactuar com o ódio e a violência com quem quer que seja contra qualquer pessoa”, diz Germano, que repudiou as mortes bárbaras de homossexuais.
O ato tem o apoio de representantes de setores do governo, prefeitura e da OAB/AC.
Dia de Combate à Homofobia
Aos 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde procedeu à exclusão da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). Desde então, no âmbito internacional, este dia foi tornou-se símbolo da luta pelos direitos humanos LGBT, contra a violência e a discriminação. No Brasil, somente aos 04 de junho de 2010, através de Decreto do Presidente da República, o Dia Nacional de Combate à Homofobia foi oficialmente instituído.