João Correia
É pouco realista a afirmação de legitimidade do governo Michel Temer. Embora votado e aportando carrilhões de votos para a chapa, a maior parte dos sufrágios foram ofertados à Presidente afastada. No entanto, pode ser assegurado que a colheita dos votos por Dilma Roussef foi eivada de legitimidade? Receio, também, que não. De par com o exuberante estelionato eleitoral ( mentirama consciente e dolosa) foi desferido, concomitantemente, o golpe de misericórdia nas finanças públicas e na solvência do Brasil. Não falo do mais colossal escândalo de corrupção já registrado na história universal, não; falo, apenas, dos escombros em que ficaram as contas públicas brasileiras e da explosão avassaladora da dívida pública interna.
O populismo bolivarianista e delirante do Fórum de São Paulo- iniciado na segunda metade do segundo governo Lula até o impedimento da Presidente Dilma Roussef- colocou em risco iminente de morte a própria existência da República Federativa do Brasil. Por paradoxal que pareça, o saque macabro ao erário nacional deu-se com a demissão de Antônio Palocci, um fiscalista, substituído por Guido Mântega, representante da indigitada ” nova matriz econômica”, um pródigo embriagado com a gastança. A Dilma gritava e ele fraudava. Tal opinião pode ser drama de um adversário do socialismo de fancaria, autoritário e fariseu? Não, infelizmente, não é. Os que lerem estas notas fiquem observando a quantidade de entulho e as abjetas transações que serão mostradas pelo atual Governo Temer ( se não mudar de idéia), acerca das barbaridades perpetradas pelo grupo afastado tardiamente do poder; e Temer nem pode e nem deve olhar pelo retrovisor, afinal de contas terá que realizar tarefas ciclópicas exigentes de todos os olhos ao pára-brisas do Brasil. O Presidente em exercício terá que revelar ao povo brasileiro as monstruosas faces da medusa, sob pena de dele não receber o amparo e fracassar levando junto o coração e a alma de nossa nação.
Por certo, Michel Temer não é o mais legítimo Presidente de nossa República; ainda não é; poderá não o ser e poderá sê-lo, igualmente. Tudo dependerá de seu diagnóstico da catástrofe herdada e da terapêutica escolhida e praticada para vencê-la. Todavia, ele é mais legítimo do que Dilma Roussef e é, também, o mais legal e o mais constitucional dos condutores investidos da responsabilidade histórica de superação deste desastre.
Se Michel Temer for transparente e competente e imprimir, como espessa tatuagem, implacavelmente, estas duas qualidades ao conjunto dos funcionários do Brasil e ao seu Estado Maior ele realizará, de fato, um Governo de Salvação Nacional; terá sido digno da frase que escolheu do coração de nossa bandeira. Se assim não o for, o Brasil não terá outra chance. Tal qual Luís XV, em França, só restará o dilúvio.
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