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Bocalom poderá abrir mão de candidatura por unidade das oposições

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O presidente do DEM acreano, Bocalom, esteve na quinta, 12, reunido com o deputado federal Flaviano Melo (PMDB), em Brasília. A conversa entre os dois girou basicamente sobre as eleições municipais de Rio Branco e os cargos federais que estarão disponíveis no Acre com a posse do presidente Temer (PMDB). Quanto as eleições, Bocalom afirmou ao deputado que não será problema. Se houver algum nome mais bem avaliado popularmente poderá abrir mão da sua candidatura a prefeito. Mas Bocalom quer, por enquanto, manter o seu nome na disputa. Segundo Flaviano, está marcada uma grande reunião com todas as mais importantes lideranças da oposição no próximo, dia 27, no Acre. Nessa data haverá um esforço para que todos os partidos de oposição batam o martelo em torno de uma única candidatura para a disputa da prefeitura de Rio Branco. Se depender de uma pesquisa para a tendência de votos a melhor colocada da oposição, no momento, é a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB).


Respeito
Bocalom destacou para Flaviano que quer ser respeitado por todos os partidos pelo que já representou na resistência contra o PT no Estado. Dependendo da maneira que a roda da política girar aceitará não ser o cabeça de chapa da disputa.


Devagar com o andor…
Flaviano Melo já adiantou que ainda é muito cedo para se pensar em cargos federais no Acre. “Os ministros assumiram há um dia. Isso tem que ser visto com calma. Mas claro que todos os partidos que ajudaram no processo de impeachment serão ouvidos” afirmou.

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…o santo é de barro
O deputado disse ainda que será marcada uma reunião com a bancada federal de oposição, em Brasília, para avaliação dos cargos. Bocalom, como presidente do DEM acreano será convidado. Além dos federais, os dois senadores Gladson Cameli (PP) e Sérgio Petecão (PSD), irão opinar sobre o destino desses cargos.


Papo sério
Espero que os partidos de oposição indiquem técnicos competentes para assumirem esses cargos. Não adianta colocar pessoas apenas por suas paixões políticas. Alguns desses cargos são essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Se não der certo o tiro sai pela culatra.


A festa não é de arromba
O presidente Michel Temer anunciou nesta sexta, 13, que irá cortar quatro mil cargos comissionados na estrutura do Governo. Assim tem gente sonhando com vagas que não existirão mais depois da reforma econômica do novo governo.


Dependência partidária
Assim como acontecia com o governo do PT, quem determina os cargos nos estados são os ministros ligados aos partidos. O PMDB terá a maioria, mas outros partidos poderão decidir internamente quem vai para onde.


Aqui e lá
O PRB votou em massa pelo impeachment. Portanto, o deputado federal Alan Rick (PRB) poderá ter voz nessa distribuição de cargos. Assim o PRB ficaria beneficiado pelos dois lados. Tem cargos no Governo do Estado do PT e poderá ter também a nível federal.


Unidade forçada
Acho que até mesmo pela crise econômica as candidaturas à prefeitura de Rio Branco serão reduzidas. Não tem dinheiro para se jogar. Sem falar que a redução do tempo de campanha privilegia os candidatos já conhecidos pela população. Não dá tempo para inventar.


Eleição polarizada
Na minha avaliação, os mais recentes movimentos da política nacional, determinarão mais uma eleição polarizada na Capital. O atual prefeito Marcus Alexandre (PT) pela FPA e Eliane Sinhasique (PMDB) pela oposição disputarão o cargo num turno único.


Vereança disputada
O jornalista Raimundo Fernandes (PMDB) está gastando sola de sapato. Tem percorrido os bairros de Rio Branco para conquistar eleitores para ser vereador. Outra candidata forte do PMDB é Vivi Maia que tem base eleitoral no Segundo Distrito.


Estranho no ninho
Não entendi a filiação do vereador da Capital, Marcelo Jucá, no PSDC. Ele é um sindicalista com tendências de esquerda e o partido de democracia cristã. Acho que saiu do PSB a procura de uma legenda mais fácil para conseguir se reeleger.


Sempre perto do poder
Um dos mais fortes e fiéis aliados do PT do Acre é o deputado federal César Messias (PSB). Mas agora o seu partido fará parte da base de apoio do presidente Temer detestado pelos petistas. Apesar de ter votado contra o impeachment, Messias poderá se valer da posição do seu partido no Acre.


Nem todos os votos eram do PT
O discurso principal do senador Jorge Viana (PT) tem sido que o Congresso Nacional caçou 54 milhões de votos com o impeachment da Dilma (PT). No entanto, esquece que parte desses votos foram dados justamente pela presença de Temer na chapa. O PMDB é o partido que detém o maior número de prefeituras e de vereadores do Brasil. Tenho a certeza que milhões de votos foram dados à Dilma pelo fato de ser uma chapa temperada. Obviamente que o próprio PT escolheu Temer para dar esse tom conservador à chapa. Lula (PT) seguiu pelo mesmo caminho quando teve José Alencar (PRB) como seu vice. Ora, o PT sempre buscou os seus vices na direita para conquistar parte dos votos nos setores mais conservadores da sociedade. Então imaginem se ao invés de Temer o PT, em 2014, tivesse escolhido alguém do PC do B? Será que teria ganho a eleição de Aécio Neves (PSDB)? Provavelmente não. Portanto, desses 54 milhões de votos parte deles realmente eram do Temer e do PMDB.


 

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