Desde quando anunciada, a implantação definitiva da Policlínica do Tucumã, marcada para acontecer a partir da próxima segunda-feira, 16, tem causado dúvida e muita polêmica. Hoje o espaço atende como Unidade de Pronto Atendimento (UPA), recebendo pacientes em estado de urgência e emergência, que precisam de atendimento médico.
Nesta quarta-feira, 11, em entrevista ao ac24horas, o secretário da pasta, Gemil de Abreu Júnior, explicou sobre como será a metodologia de atendimento realizada na unidade de saúde. O local funcionará com o apoio de profissionais da Universidade Federal do Acre (Ufac).
“A gente vai fazer com que esse espaço assuma o seu papel. Nós já temos duas UPAs de por três. Esse espaço aqui, por exemplo, que atenderá como Policlínica, terá especialistas atendendo, diariamente, a população, diferente das UPAS em que, um dia o cidadão é atendido por um médico; no outro dia, por outro médico. Isso vai acabar”, comenta o gestor.
A equipe médica e de enfermagem será controlada de forma rígida. Por exemplo, se um médico faltar ao trabalho, terá descontado o ponto no salário.
Outro diferencial é que diferente dos postos de saúde, espalhados pelos bairros, os profissionais atenderão de forma corrida: enquanto houver paciente terá atendimento.
“Aqui a gente não terá que entregar ficha. As portas estarão abertas e teremos, durante todo o dia, profissionais capacitados e especializados em cardiologia, ortopedia, clínica-geral, pediatra. Será, na verdade, um novo projeto que já era para ter sido colocado em prática. É um projeto grandioso e positivo para a comunidade”, afirma Gemil.
Para a consultora de cosméticos, Andréia Gomes, de 31 anos, não é de hoje que a UPA do Tucumã é palco de falta de médicos e do que ela chama de “desrespeito” com a população que paga impostos para manter os serviços públicos funcionando. Ela, que aguardava o atendimento do filho há duas horas, reclamos da demora.
“Cheguei aqui umas oito horas, e até hora não fui atendida pelo médico. Já são dez e vindo, mas o médico ainda não chamou. A fila não anda. A gente fica mal aqui e ninguém dá uma explicação. Se a gente for reclamar –meu Deus- eles faltam bater na gente. É complicado procurar atendimento aqui”, conta a mulher.
Sobre a falta de médicos, Júnior diz que a quantidade de profissionais na unidade sempre foi a ideal, contudo, por vezes, alguns imprevistos acabam por prejudicar o fluxo da demanda. Essa, explica o gestor da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) é uma antiga exigência do Ministério Público Estadual (MPE) e do Ministério da Saúde (MS).
“Com a policlínica, a gente espera manter de forma mais célere os atendimentos. UPA é para urgência e emergência. Muitos serviços são para postos de saúde. Com essa policlínica vamos acompanhar os pacientes. A demanda deve aumentar, mas também tem mais médicos para os atendimentos que, agora, serão mantidos de forma intensa e continuada”, finaliza.
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