O clima está tenso entre os agentes penitenciários. O presidente do Sindicato dos profissionais, Adriano Marques, no cargo há nove anos, é acusado de praticar manobras para permanecer no poder. Uma comissão eleitoral foi formada, mas quem dá a última palavra seria o próprio presidente, denuncia a Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário.
Segundo Janes Silva, da associação, Adriano tem praticado uma espécie de “golpe” para não ser votado, nem permitir que outras pessoas sejam candidatas ao cargo dos sindicato. “Eu não sou candidato. Foi formada uma Comissão Eleitoral por debaixo dos panos. Isso é um absurdo. Nós, agentes, não vamos deixar isso quieto. Estamos tentando de todas as formas possível intervir nessa situação”, diz.
Janes contra que ligou para o presidente da Comissão formada por Adriano Marque durante uma Assembleia Geral que contou com a participação de apenas cinco membros filiados. “A gente ligou, e tá gravado, para o membro da Comissão, e ele disse que quem estava resolvendo as coisas da eleição era o próprio Adriano. Isso é ridículo, é um golpe”, contesta o presidente.
Na página do Sindicato dos Agentes Penitenciário (SINDAP), dois Editais foram publicados. Um, apresentando o erro, e outro, em substituição ao incorreto. Contudo, os chamamentos foram postados seguidamente, com data retroativa, o que causou dúvidas à categoria. O documento prevê que membros de Diretoria ou fundadores de entidade que, politicamente, “compete” com o SINDAP não podem ser candidatos à Presidência.
A reportagem tentou contado com Adriano Marques, para ouvi-lo, mas sem êxito. Marques não retornou as chamadas. Além disso, a sede do Sindicato, no bairro Abraão Alad, em Rio Branco (AC) estava fechada.