Por outro lado, o conselheiro diz que parece claro que os defensores da ideia de afastamento do deputado peemedebista não pensavam na conduta do parlamentar acusado de corrupção, mas sim queriam frear o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
“Na verdade não queriam o seu afastamento para refrear suas condutas criminosas na obstrução do seu processo de cassação, nem em decorrência dos seus atos de corrupção, mas sim para obstruir outro processo que amanhã será analisado no Senado. Acho graça das manifestações de alguns próceres da “democracia” e do “direito de defesa” reclamando da demora no afastamento de Eduardo Cunha”, completa.
Em sua decisão, anunciada nesta quinta-feira, 05, o ministro Teori Zavaski diz que Eduardo Cunha “não possui condições pessoais mínimas para exercer o cargo”.
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