Conselho editorial
Michel Temer, o vice que certamente será promovido a presidente, tem emitido sinais trocados do que fará tão logo seja alçado ao posto maior da República.
Inicialmente, disse que faria uma reforma para reduzir para 20 o número de ministérios, acenando para os representantes do setor produtivo a disposição de cortar gastos para não aumentar impostos. Passados alguns dias – e tendo recebido muitos aliados no Palácio do Jaburu –, aumentou a estimativa inicial para 26 ministérios.
Ao ensaiar que havia descartado a possível nomeação de Antônio Cláudio Mariz de Oliveira para a pasta da Justiça, Temer arrancou elogios da imprensa. A leitura do gesto foi de que ele não interferiria na Lava Jato, uma vez que Mariz tinha feito críticas contundentes às investigações da operação que desbaratou a quadrilha que agia na Petrobras.
Em nota posterior, porém, o vice em ascensão afirmou não ter havido convite, por isso não se podia eliminar a possibilidade de ter o advogado como ministro.
Temer tem falado com tanta gente nos últimos dias, e fechado tantos acordos distintos e inconciliáveis, que fica difícil saber a quem vai enganar. Aos representantes da Fiesp, encarnados na figura do empresário Paulo Skaf, ele afirmou que não aumentará impostos. Aos sindicalistas que o procuraram, levados pelas mãos do deputado federal Paulinho da Foça (SD), disse que não mexerá nos direitos trabalhistas.
Além do mais, o vice-presidente e seus acólitos apresentam-se como o novo, quando se sabe que são velhas raposas a tomar conta do galinheiro.
Exemplo de componente da matilha peemedebista é o senador Romero Jucá (RR), que ficou conhecido pela imprensa como “fazendeiro do ar”.
Tal epíteto se refere a empréstimo que Jucá tomou no Banco da Amazônia, em 1996, no valor de R$ 3,152 milhões. Como garantia à dívida, Jucá ofereceu sete fazendas inexistentes. Além disso, a Receita Federal sustentava, já em 2005, que o então ministro da Previdência do governo Lula desviara verbas públicas para um negócio privado, a TV Caburaí Ltda.
Jucá sempre negou participação no negócio. Papéis da Receita e outros documentos obtidos à época pelo jornal Folha de S.Paulo indicam o contrário.
A despeito de ser investigado na operação Zelotes, o senador Romero Jucá é cotado para assumir o ministério do Planejamento.
Resta saber se os planos do futuro ministro serão mesmo a favor do Brasil.
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