Quando quer trabalhar, se trabalha, quando não quer….
É muito difícil um deputado federal de primeiro mandato de um Estado pequeno e sem peso político, como é o caso do Acre, conseguir se destacar na Câmara Federal. O deputado federal Léo de Brito (PT) superou esta barreira ao assumir a presidência da Comissão de Fiscalização e Controle, que integra uma das 22 comissões permanentes da Casa, sendo responsável pela fiscalização do uso de verbas e execução de obras a cargo do governo federal quanto das entidades da Administração Direta e Indireta. Acompanha programas como o “Minha Casa Minha Vida”, faz a Tomada de Contas da Presidência da República, entre outras atribuições. Sua escolha não foi aleatória, Léo é do ramo do Direito e um quadro muito preparado. É sem dúvida uma função que o projeta dentro da Câmara Federal e engrossará seu currículo. E faz bem à imagem da bancada federal acreana. Na política, quando se quer trabalhar, se trabalha, quando não se quer, se cumpre o mandato coçando o saco.
Carnaval político
O TCE impediu o prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, de dar reajuste salarial aos servidores da Educação. Deram uma bela de uma bandeira ao James para se projetar politicamente, basta reunir todos os servidores e mostrar o documento de proibição.
Boa iniciativa
Foi boa a iniciativa do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), em promover o primeiro prêmio de jornalismo do Legislativo. Serve como incentivo à categoria. Mais uma vez o novato “OPINIÃO” arrebata um primeiro lugar, desta feita no quesito mídia eletrônica, com uma matéria do colega Resley Saab. O “OPINIÃO” chegou e ocupou espaço.
Casal que faz política
O casal Francisco Deda-deputada Maria Antonia é totalmente dedicado à política. Trouxe o carro de som de suas campanhas no Juruá, para puxar a “Marcha para Jesus”, a ser promovida pelos evangélicos em Acrelândia. Por isso, a Maria Antonia sempre se elege com boa votação.
Falácia, nada mais do que isso
Não há mínima chance de acontecer a antecipação da eleição presidencial, como querem alguns senadores, na ânsia de impedir que a presidente Dilma seja destronada pelo Senado. O PT tem praticamente como aliado o PCdoB, uma bancada barulhenta, mas de poucos votos.
Malho por trás, aleluia pela frente
Conversando ontem pela manhã com um Pastor evangélico sobre o quadro político, me disse que há quase unanimidade pela saída da presidente Dilma. Há um descontentamento geral com o PT. “O que tenho visto no Acre é malho nos bastidores e, aleluia, aleluia, na frente do PT”, ironizou.
Um candidato em cada esquina
Bira Vasconcelos (PT), Marcinho Miranda (PSDB), Ailson (DEM), Osmar Facundo (PR), Elivelton (PMDB) são os candidatos a prefeito de Xapuri. Um candidato para cada esquina. E todos eles brigando por uma prefeitura falida e sem previsão de melhoria da economia nacional.
Divisão favorece o PT
Em Xapuri, o petismo tem força política, por isso não é muito dizer que, com este monte de postulantes, a candidatura do ex-prefeito Bira Vasconcelos (PT) passa a ser muito competitiva.
Petista inconformado
Um amigo do PT desabafava ontem em uma roda a sua mágoa com a presidente Dilma. “A Dilma conseguiu destruir todo o legado que o Lula suou tanto para construir. É bom que saia”, foi o desabafo.
Nomes para a discussão
O dirigente do PP, José Bestene, está no fechamento dos onze nomes da nova comissão provisória do PTB, para apresentar amanhã, ao senador Gladson Cameli (PP) para o aval.
Vista programada
O presidente nacional do PTB, Roberto Jeferson, acertou com o senador Gladson Cameli (PP) uma vista ao Acre em data a ser marcada pela direção regional do PP, para uma reunião política.
CPI inviabilizada
A “CPI da BR-364” está inviabilizada por falta das oito assinaturas necessárias para apresentar o pedido à mesa diretora. Os deputados Eber Machado (PSDC) e Nicolau Junior (PP) não assinaram. E mais uma vez o deputado Luiz Gonzaga (PSDB), o autor, terá de engavetar.
Votar contra é a ordem
A orientação do gabinete do Tião Viana é para a base do governo barrar o projeto do deputado Ghelen Diniz (PP), que acaba com a pensão de ex-governadores. Na legislatura passada, um projeto nestes moldes, do deputado Gilberto Diniz (PTdoB), foi derrubado pelo governo.
Muito para baixo
Quem conversou com o secretário Jamil Asfury nos últimos dias conta que está para baixo, com o escândalo da venda de casas do programa “Cidade do Povo”, não porque tenha culpa no caso, mas pelo envolvimento dos seus dois principais assessores da SEHAB.
Não pedirá para sair
A coluna tem informação do próprio secretário Jamil Asfury de que não pedirá para sair do cargo, pretende enfrentar o calvário dentro. A única maneira de deixar a direção da SEHAB é ser exonerado pelo governador, fora isso não move uma palha neste sentido.
Essencial na democracia
O discurso de ontem na solenidade do prêmio de jornalismo da Aleac, do Procurador Cosmo, foi visto como um primor na defesa da liberdade de expressão, lembrando que sem isso não existe a democracia. Os comentários que ouvi na categoria foram todos positivos.
Protegido da cúpula
Candidatos a vereador pelo PMDB andam resmungando que existe por parte da cúpula do partido um protecionismo à candidatura do advogado Roberto Duarte. Se existe tal fato, não sei, mas sei que os comentários criticando o suposto fato são muitos.
Toda pinta
Para os deputados da oposição o deputado Eber Machado (PSDC), que desistiu de ser candidato a prefeito de Rio Branco, está dando toda a pinta que se jogará nos braços do governo, sendo tudo uma questão de tempo. Já não contam com ele na campanha à PMRB.
Pronta e justa
A ação da equipe da prefeitura de Rio Branco ao tratar com carinho a ação do casal que colocou seus móveis em frente ao órgão em protesto contra venda casas na “Cidade do Povo” foi pronta e justa, conseguindo um aluguel social, pagando por um pato que é da SEHAB.
Questão nacional
Os dirigentes do PTB foram ontem à Brasília tentar reverter a perda da sigla. A questão é nacional, o PTB é anti-PT, e o PTB, aqui, é pró PT. Acho difícil conseguirem reverter o quadro.
É uma injustiça
Não me cabe fazer sua defesa e sim à sua equipe de Comunicação. Mas o faço porque o senador Petecão (PSD) comete uma injustiça ao debitar ao Tião Viana a responsabilidade pelo esquema desbaratado na Cidade do Povo, porque foi quem mandou apurar o ilícito.
Problemas são outros
O problema deste governo é outro: grande parte da equipe de secretários é fraca técnica e politicamente, e a arrogância de alguns; que mesmo com o mundo político do PT desabando, ainda estão naquela da “onda vermelha”, em que elegiam até um poste. Não caíram na real?
Defesa da continuidade
Tenho visto muitos petistas do andar de cima defendendo que o prefeito Marcus Alexandre continue tendo o professor Márcio Batista (PCdoB) de vice, já que o PT está fora do páreo.
Margem tranqüila
Proporcionalmente, a tendência é a de que a aceitação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma e o seu afastamento por 180 dias na primeira fazer do processo, seja aprovada com mais tranqüilidade do que foi na Câmara Federal.
Respeito, mas discordo
O deputado Daniel Zen (PT) defendeu ontem a “regulação da mídia”, proposta que é a coqueluche dos setores mais radicais do PT, como o presidente Ruy Falcão. Regulação é o primeiro passo para brecar a liberdade de expressão, foi o que se viu na Venezuela e na Argentina. Respeito seu ponto de vista, mas discordo na essência.
Quase impossível
Mesmo com Michel Temer (PMDB) na presidência é quase impossível que a oposição se funda em torno da candidatura à PMRB da deputada Eliane Sinhasique (PMDB). Questão de egos.
Problema político sério
Ontem, fui parado quatro vezes por camelôs inscritos no programa “Cidade do Povo”, que me conhecem, revoltados por estarem cadastrados há vários anos no programa sem serem chamados. E todos com o mesmo discurso que estão sem casas porque não têm dinheiro para pagar propina a funcionários da Secretaria de Habitação. O triste episódio de um casal que colocou ontem todos os seus móveis em frente à prefeitura de Rio Branco em protesto por estar há mais de cinco anos cadastrado sem receber o imóvel é o reflexo do escândalo da compra e venda de imóveis do programa, que foi manchete em todos os órgãos de comunicação. Não levem isso no pouco caso! Como algo isolado. São milhares de pessoas inscritas que estão tendo o mesmo sentimento, após a polícia desbaratar o esquema. O estrago político vindo da revolta de milhares de famílias, que se sentem lesadas, é imensurável. Ninguém vai convencer essas famílias que foi um caso pontual o que aconteceu envolvendo a cúpula da Secretaria de Habitação. Não paguem para ver! Deram uma bandeira apelativa para a oposição em ano eleitoral! A resposta da Comunicação do governo deveria ter sido incisiva, numa coletiva do Tião Viana, por exemplo, limpo na cruel história. Avalio assim.