Os móveis (cama com colchão de casal, um berço), além de roupas e uma botija, despejados na calçada da Praça da Revolução, chamaram a atenção de quem passava pelo local. Uma equipe se mobilizou rapidamente. O casal, que estava com quatro filhos menores, foi encaminhado a uma sala na sede da prefeitura enquanto outros servidores trataram de tirar os móveis e roupas da frente do prédio em uma caminhonete. Uma psicóloga atendeu a família.
O homem não quis gravar entrevista. Conhecido como Antônio Camelô, ele trabalha como engraxate no centro de Rio Branco e mora em uma casa alugada com bastante dificuldade financeira.
A assessora de imprensa da prefeitura de Rio Branco, Andréia Oliveira, que acompanhou o caso, disse que a prefeitura vai cadastrar a família no aluguel social. Ela também confirmou que o casal chegou ao local reclamando que está cadastrado no Minha Casa Minha Vida há sete anos e ainda não foi contemplado pelo governo.
“A equipe da Semcas está fazendo um retrato social deles e fazer um encaminhamento para o aluguel social. A gente buscou uma solução imediata. Eles estavam com fome também. São crianças de três, dois, cinco anos, um mês. Em relação a Sehab a gente vai fazer o encaminhamento direto pra ver como está a situação cadastral deles.”
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