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Sebastião demite assessores de Jamyl Asfury, presos por venda de casas populares

Por
João Renato Jácome

O Diário Oficial do Estado (DOE/AC) dá publicidade nesta quarta-feira, 27, à exoneração do diretor-executivo da Secretaria de Estado de Habitação e Interesse Social (Sehab), Daniel Gomes, e o colega dele de trabalho, Marcos Henrique Huck, que respondia por um departamento técnico do órgão estadual.


Marcos e Daniel foram presos na terça-feira, 26, durante a segunda fase da Operação Lares, que investiga crimes ligados à distribuição de casas populares. Os dois são acusados de comercializar casas e, inclusive, as distribuírem a empregadas pessoais, uma amante e, ainda, a babá da filha de um dos servidores. Eles negam o cometimento de crimes.



De acordo com a Secretaria de Estado de Gestão Administrativa (SGA), Marcos Henrique Huck é servidor do quadro efetivo do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN). Ele recebia, mensalmente, R$ 6.720,00, fruto do cargo em comissão que deu a ele o direito à complementação salarial.


Já Daniel Gomes, assessor direto do secretário Jamyl Asfury (que já trabalhou como assessor parlamentar quando o secretário era deputado estadual), recebida a quantia de R$ 11.944,47 todos os meses. Gomes, por não ser servidor público efetivo, deve ficar desempregado.


 


LEIA TAMBÉM:
>>> Fase II da Operação Lares realiza três prisões de envolvidos no esquema de casas populares


>>> Segundo investigações, Assessores de Jamyl teriam dado casas para babá e amante


DESTRUIÇÃO DE PROVAS – Computadores apreendidos durante a segunda fase da Operação Lares comprovaram que Daniel Gomes e Marcos Huck extraviaram computadores utilizados por eles próprios, Cícera e Rossandra. O objetivo era destruir os arquivos que estavam nos aparelhos, dificultando assim que as investigações chegassem a eles ou outras pessoas, que colaboravam externamente com os crimes.


“Daniel e Marcos estavam ocultando provas. Eles chegaram a ocultar computadores tanto da Cícera, como da assistente. Uma tentativa clara de impedir que a polícia chegasse a mais nomes. Por isso eles estão presos hoje. O Marcos Huck, coordenador técnico-social, entregou casa para a babá dele. Ela não tinha o perfil porque não morava em área de alagação. Ela morava no Conquista”, completa o investigador Roberth Alencar.


 


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João Renato Jácome

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