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Governo do Acre avalia que poderá ser sofrer com Temer no poder

Michel Temer

Quem tem as cartas coloca na mesa do MPF
O líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), foi pragmático ontem no debate com a oposição, que promete uma “bomba” vinda do DNIT contra o governo estadual, por conta dos problemas da rodovia BR-364, quase que intrafegável em alguns trechos. Quem fez a medição, autorizou e liberou a obra e o pagamento foi o DNIT, se liberou e não estava em condições técnicas perfeitas, a responsabilidade é do DNIT, e procurem a justiça, contrapôs Zen.  Também acho que este é um debate de pé-quebrado, se a oposição tem provas concretas de roubalheiras, de desvio de dinheiro na execução da estrada, que entregue na PF e no Ministério Público Federal e nomine os autores. Não pode é ficar no discurso de tribuna de que os governadores da FPA não aplicaram bem os recursos. Ou se mostra as provas da suposta farra com recursos públicos ou se cesse a cantilena.


Não consegue nem unanimidade
Nesta questão da BR-364, a oposição, que tem oito deputados na Assembléia Legislativa, não conseguiu nem as oito assinaturas que precisa para dar entrada num pedido de CPI para investigar a obra. Ou seja, nem a unanimidade interna no debate.


A história é uma roda-viva
Todos se lembram das manifestações do PT quando era oposição, com campanhas como Fora, FHC! Fora, Itamar! E sem motivos!  E naquele tempo argumentavam que era na defesa da democracia. Hoje, quando a oposição refaz o caminho do impeachment do petismo, é “golpe”?. A história está muito recente para ser esquecida. “Golpe” é uma mera retórica. Fico com a posição do STF de que, o impeachment está previsto na Constituição Federal.


A velha política e o Bittar
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) sempre pregou contra a “velha política”. Pois, então, causa surpresa o lançamento do seu filho João Paulo (PSDB) como candidato a vereador de Rio Branco. Ficar lançando familiares candidatos não é a “velha política” dos caciques?


Argumento palaciano
Um empresário da comunicação que foi sondado a palpitar nos meios palacianos sobre a candidatura da professora Socorro Nery (PSB) à vice-prefeita na chapa do Marcus Alexandre, diz que saiu da conversa com a impressão que ela é o nome do grupo fechado do governo.


Nome para contrapor
A informação que chegou à coluna é que o argumento usado para deixar o PCdoB fora da chapa é que, como tanto o PT como o PCdoB estão desgastados na questão do impeachment, uma chapa com ambos ficaria muito pesada, no momento delicado e impopular que vive o PT.


Influencia negativa
Assessores governamentais avaliam que será negativo para a administração ter Michel Temer (PMDB) na presidência, porque Tião Viana é do PT e muitas das portas abertas com facilidade no governo Dilma, estarão fechadas num governo do PMDB. Isso tudo num momento de crise.


Seria a primeira vez
Não entro no mérito porque não me importa quem será o vice do Marcus Alexandre. Mas, descartar o PCdoB, que tem se mostrado o mais leal dos aliados na guerra contra o impeachment, seria a primeira vez que se retribui a lealdade com castigo. Mas, vocês que são do mesmo ninho se entendam.


Reação forte
Não é por falta de qualidades, mas pelo fato de até bem pouco ter sido a candidata à prefeitura do PSDB, principal inimigo político do PT, a candidatura à vice da professora Socorro Nery (PSB) é a que mais encontra resistência dentro da FPA, é o que ouço rotineiramente.


Vai que é tua, Marcus Alexandre!
Mas, o PROS deu a solução para o problema e indicou, oficialmente, o empresário Roberto da Princesinha para ser o vice na chapa do Marcus Alexandre. Vai que é tua, Marcus Alexandre!


Quadro real na oposição
Qualquer pesquisa entre os candidatos da oposição para a prefeitura da Capital apontará puxando a fila a deputada Eliane Sinhasique (PMDB).  Pode mudar no curso da campanha, mas esta é a situação do momento. Leva a vantagem sobre os demais por estar sempre na mídia.


Ramal mal conservado
Quem tem feito a viagem Rio Branco-Cruzeiro do Sul conta que, em certos trechos, a rodovia 364 se tornou um ramal mal conservado, apropriado para provas de enduro na lama.


Isso é legal, prefeito?
A conversa ontem entre jornalistas na Aleac foi a entrada de fiscais do RBTRANS no condomínio Via Park para multar carros, sob a desculpa de estarem mal estacionados. Isso é legal, prefeito? Se for legal, me parece pelos menos excesso de zelo. O ano é eleitoral, ou não?


Gangorra do DNIT
Em represália aos deputados do PR que votaram a favor do impeachment da Dilma, houve mudança na direção regional do órgão. Mas, o grupo da presidente do PR, ex-deputada federal Antonia Lúcia, promete que assim que Michel Temer (PMDB) assumir o exonerado reassume.


Desagravo tardio
Dirigentes da oposição se reuniram ontem para fazer um desagravo ao deputado federal Wherles Rocha (PSDB), por ter sido ofendido moralmente pelo ex-presidente Lula. Rocha já não descarta disputar o Senado em 2018. “Se houver brecha é possível”, diz o parlamentar.


Parafraseando o tiririca
Atacar um possível governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), não faz sentido no momento, porque nem assumiu a presidência. Parafraseando o Tiririca: “pior do que está, não poderá ficar”. Pelo menos no aspecto econômico a frase do deputado-palhaço é aplicável.


Intriga política
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) debita às “intrigas” o boato de que teria sugerido aos partidos de oposição indicar o vice da sua chapa que disputará a prefeitura de Rio Branco.


Favas contadas
Até dentro do PT é considerado como favas contadas o afastamento da presidente Dilma por 180 dias, quando o Senado da República votar a favor da admissibilidade do impeachment. E que, com o Michel Temer (PMDB) assumindo, dificilmente, voltará, sendo o fim de um ciclo.


Natural na política
Nada é mais natural na política do que o apogeu e a queda de um partido. Está sendo assim com o PT. Saiu do zero, chegou à presidência com Lula, governa a mais de uma década, atingiu os píncaros da popularidade e hoje vive o seu momento de despedida do poder com Dilma.


Faroeste na fronteira
Em Plácido de Castro estão matando um e deixando o outro amarrado para morrer no outro dia. Pior do que no velho oeste americano. A denúncia é do deputado Jairo Carvalho (PSD).


Acabou com a imagem
O PT não inventou a corrupção. Ninguém me venha dizer que não aconteceram fatos parecidos com os de hoje na Lava-Jato em governos passados. Mas não nesta proporção astronômica. E não é desculpa, porque o PT chegou ao poder como um exemplo de honestidade.


“Meu malvado favorito”
O deputado Jairo Carvalho (PSD) considera o presidente da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), o seu “malvado favorito”, por ter “destruído” o PT. Jairo é um Pastor evangélico e como tal deveria ter ídolos idôneos que servissem de exemplo às suas ovelhas.


Não podia ganhar
A presidente Dilma tinha no início de seu governo mais de 300 deputados na sua base de apoio. Conseguiu destruir este capital ao longo do seu mandato e chegou na votação do impeachment com pífios 26% de apoio na Câmara Federal. Ninguém governa isolado.


  Candidato de novo, para variar
O PMDB vai lançar como candidato a prefeito do Jordão o ex-prefeito Esperidião Junior, um dos bons oradores que conheço, mas que tem perdido todas as eleições que vem disputando.


Falta legalidade
Seria uma boa idéia, mas é puxar brasa para a sua sardinha, a ex-senadora Marina Silva (REDE) querer novas eleições presidenciais, e mesmo porque não há respaldo jurídico a qualquer proposta neste sentido. Dilma e Temer teriam de renunciar. Se acostume com a idéia de Temer presidente.


Quadro ficando apertado
Vagner Sales (PMDB), Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (PSDB) são nomes que já despontam na oposição como candidatos ao Senado em 2018. Um quadro apertado.


É cedo para avaliar um possível dano
Tenho escutado na oposição que a chegada do vice Michel Temer (PMDB) na Presidência da República significa o apoio em termos de estrutura e bandeira, que faltavam à candidatura da deputada Eliane Sinhasique (PMDB). Faz sentido no quesito estrutura. Mas, para saber se terá influência nos votos é esperar a campanha começar e que medidas de impacto o novo presidente tomará. Em qualquer circunstância, o prefeito Marcus Alexandre será muito forte.


 


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